Senado mantém corretores de seguros no Supersimples

Mais uma etapa da luta dos corretores de seguros vencida. Mas ainda falta vencer uma barreira: a sanção presidencial. O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (16) por unanimidade (56 votos favoráveis) projeto de lei que prevê a “universalização” do Supersimples (regime de pagamento simplificado de tributos para micro e pequenas empresas). Aprovado pela Câmara dos Deputados em maio, o texto seguirá para sanção ou veto presidencial. Os deputados também contemplaram corretores de imóveis, além dos de seguros, advogados e fisioterapeutas, categorias que atualmente integram uma tabela intermediária do Supersimples e não recebem corte de tributos, apenas facilidade no pagamento. O benefício foi mantido pelos senadores.

Segue release da Fenacor

Senado aprova projeto do Simples, incluindo emenda de Armando Vergilio

O Senado aprovou, nesta quarta-feira (16), por unanimidade, projeto de lei que universaliza o acesso do setor de serviços ao Simples Nacional (Supersimples), regime de tributação simplificado para micro e pequenas empresas (PLC 60/2014). A proposta vai à sanção presidencial. O texto aprovado estabelece que o enquadramento de empresas no Supersimples não será mais por categoria, mas sim pelo faturamento.

O Plenário manteve ainda mudança feita na Câmara em relação ao enquadramento de algumas atividades de serviços, como a corretagem de seguros, que passa da tabela de maior valor (tabela seis), criada pelo projeto, para a tabela três, de menor valor dentre as do setor de serviço. Essa emenda foi apresentada pelo deputado Armando Vergilio (SDD-GO), presidente licenciado da Fenacor, a quem coube também presidir a comissão que analisou a matéria, na Câmara. A nova tabela criada pelo projeto entrará em vigor em 1º de janeiro do ano seguinte ao da publicação da futura lei.

CORRETORES. Lideranças dos corretores de seguros de todo o Brasil já se movimentam para convocar toda a categoria visando ao acompanhamento do processo de sanção pela presidente Dilma Rousseff, o que deve ser feito em 15 dias. Essas lideranças lembram que esta é a 4ª vez que a atividade “Corretagem de Seguros” foi incluída pelo Congresso Nacional no Simples, após amplo acordo entre todas os partidos. Nas vezes anteriores, contudo, o Palácio do Planalto vetou essa possibilidade, pressionado por burocratas da Receita Federal.
Com isso, os corretores de seguros continuaram a sofrer grande injustiça, em um bullying fiscal e tributário injustificável, que pode ter um fim agora, desde que a presidente Dilma Rousseff faça justiça, não vetando esse antigo pleito da categoria e, dessa forma, corrigindo antiga distorção.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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