Grupo BB e Mapfre divulga levantamento sobre acidentes fatais envolvendo motos

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A maior causa de mortes envolvendo motocicletas, 73%, é provocada pelo próprio motociclista. Essa e outras conclusões sobre colisões fatais envolvendo motos são apontadas em levantamento elaborado pelo Grupo Segurador BB e Mapfre, em parceria com o Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária).

O estudo aponta que, em segundo lugar, estão as colisões de motos com automóveis (12%), seguidas por choques com caminhões (7%) e, na quarta posição, são apontadas batidas envolvendo animais na via (6%). Problemas na via (buracos, falta de sinalização etc.) e com o veículo são os que menos causam acidentes com motos. Os dois fatores respondem, cada um, por 1% das ocorrências.

“O objetivo desse estudo é apontar as principais causas desses acidentes. Essas informações são essenciais para a tomada de medidas preventivas e de segurança por parte dos condutores e autoridades”, afirma Jabis Alexandre, diretor geral de Automóvel do Grupo BB e Mapfre.

Para a realização do estudo, o Grupo e o Cesvi analisaram 360 acidentes envolvendo motocicletas e vítimas fatais. Os sinistros aconteceram entre agosto de 2012 a julho de 2013.

Causas secundárias – O estudo também revela que, desse total, 26% dos acidentes registraram como causa a perda de controle na direção e 16,5% foram ocasionados pela direção na contramão. Cerca de 4% das ocorrências apontaram condutores embriagados. “Perda de direção e tráfego na contramão são causas que, aparentemente, revelam despreparo do condutor e desconhecimento de riscos claros”, pontua Alexandre.

Região – Apesar de concentrar a maior frota de motocicletas do país – 21,9% das mais de 21,5 milhões de motos –, São Paulo, com 4,4% dos registros, não é o Estado com maior índice de acidentes fatais. O Maranhão, com 3,3% da frota brasileira, está no topo do ranking, concentrando 9,7% dos casos.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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