Perdas patrimoniais geraram prejuízos de US$ 34 bilhões nos últimos 40 anos

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A falha de múltiplos processos e sistemas de segurança é a causa mais comum dos maiores danos ao patrimônio de refinarias, petroquímicas, processadoras de gás, empresas de terminais e distribuição e plataformas no mundo todo. É o que mostra a 23ª edição do estudo “The 100 Larges Losses 1974-2013”, que mapeou os maiores acidentes nestes segmentos nos últimos 40 anos, da corretora de seguros Marsh, multinacional líder mundial em corretagem de seguros e gerenciamento de riscos. De acordo com estimativa do relatório, os danos causados ao patrimônio destas empresas geraram perdas de US$ 34 bilhões desde 1974, no mundo todo, com a maioria dos acidentes registrados e setores offshore e em refinarias.

Segundo Andrew George, chairman da prática global de petróleo e gás da Marsh, o setor global de petróleo e gás está se tornando cada vez mais sofisticado em sua abordagem ao gerenciamento de risco. “Com mais ênfase na utilização de novas tecnologias e nos mercados emergentes. Entretanto, nenhuma das perdas destacadas no relatório da Marsh deve ser considerada como eventos irregulares. Estes acidentes ocorreram geralmente por falhas nos controles e processos dos sistemas de segurança”, afirma.

Entre as 100 perdas analisadas nas últimas quatro décadas, o estudo aponta ainda as 20 perdas mais emblemáticas. O Brasil aparece na lista com os dois grandes acidentes com as plataformas da Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro, em 1988 e em 2001.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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