Candidatos à presidência do Sincor-SP se apresentam aos associados do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo

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Como acontece tradicionalmente, o Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), que tem mais de 40 anos de atividades, promove a apresentação dos candidatos e suas propostas à presidência do Sincor-SP, maior sindicato da categoria no país.

Nesta terça-feira, 11, foram apresentados os corretores de seguros que encabeçam as duas chapas concorrentes ao pleito do dia 26 de março: Mário Sérgio de Almeida Santos e Alexandre Camillo (inclusive, ambos sócios do CCS-SP). Cada um teve 25 minutos para apresentar seus programas e as perguntas ou dúvidas podem ser encaminhadas a seus assessores.

“Escolham seus candidatos, analisem as propostas, mas acima de tudo, pedimos que nossos associados estejam no dia das eleições. Povo civilizado busca o entendimento e a urna é meio de manifestação”, declarou o mentor do CCS-SP, Adevaldo Calegari.

Representando a Chapa 1, Mário Sérgio foi o primeiro a se apresentar. Ele esclareceu que para compor sua chapa escolheu corretores de seguros com a seguinte prioridade: comprometimento, disponibilidade e competência “Primeiro vem o comprometimento com a categoria, e, em segundo, a disponibilidade, ambas superam a capacidade e a competência. A escolha de todos segue o mesmo princípio”.

Para a gestão de 2014-2018, a Chapa 1 que busca a reeleição de Mário Sérgio, está focada em capacitação, “que é a tônica da campanha”. Ele afirmou que o programa de gestão está baseado em cinco pontos principais: institucional; operacional; administrativo; fiscal; e técnico.

1 – Âmbito institucional: ampliação do programa Cultura do Seguro, Criação de novas mídias para a divulgação do seguro, Criação da TV Sincor, Modernização dos canais de comunicação com o corretor e o consumidor, principalmente renovação do portal na internet, Programa da exposição da importância do corretor de seguros como representante do segurado, Fortalecimento das relações do Sincor com as entidades do mercado, Gestão compartilhada (definir as funções, obrigações e os deveres em cada caso), Programa de valorização dos sócios, Ampliação das ações sociais.

2 – Âmbito Operacional: Multicálculo de automóvel (continuar a luta para implantação e homologação dessa ferramenta), Criação do novo portal: também colocar à disposição os balancetes, que serão acessados somente por corretores de seguros, com certificação digital.

3 – Âmbito Administrativo: Maior capilaridade e atendimento aos corretores através de regionais (dividir as regionais, algumas são muitas extensas geograficamente), Mandato de todos os integrantes da chapa que terão apenas uma reeleição (“Temos hoje diretores regionais com 3 ou 4 mandatos, tesoureiro com 10 anos de cargo”), Cronograma de atividades para eventos e ações divulgadas no portal; Extinção da obrigatoriedade do arquivamento de propostas físicas; Mais benefícios para os corretores.

3 – Âmbito Fiscal: Redução de tributária municipal, estadual e federal, Programa de qualificação do corretor de seguros; Implantação e divulgação da Bolsa de Empregos (não apenas disponibilizar os currículos, mas selecionar as pessoas e treinar), Criação da Comissão para a Melhoria do Comissionamento do Corretor.

Ele informou que mais informações sobre o programa de gestão podem ser obtidas no site da campanha.

Alexandre Camillo, representando a Chapa 2, esclareceu como começou a composição da Chapa 2. “Com uma inquietude sobre onde está o mercado de seguros, e como tem se comportado o corretor diante desse mercado. Um dos fatores para os problemas do corretor hoje é a falta da representatividade. Diante da complexidade dos desafios o que nos torna aptos desafios e oportunidades é uma aliança de líderes”.

Ele apresentou a composição de sua chapa, destacando a importância da competência de cada um dos membros, empreendedorismo e liderança para o trabalho. “Com esse agrupamento, em 9 de novembro reunimos em Atibainha 193 corretores num sábado, que abriram mão de seus compromissos para junto conosco montarmos o programa de gestão. Ouvimos por quatro horas o corretor e ele sabe o que quer. Nosso programa é factível e se baseia em quatro pilares”.

1º pilar: Negócios dos corretores de seguros – porque é isso que está em jogo, a valorização do corretor, da profissão, valoração do seu negócio. Portanto, este é o primeiro item, que prevê uma serie de ações, como maior proximidade com a Susep e ANS, Câmara de arbitragem, Cooperativas de risco, Aproximação com o segurador.

2º pilar: Divulgação da importância do corretor para a sociedade e a categoria – o corretor tem de saber o que o faz, e o consumidor e a sociedade o que ele faz. Porque as vezes muitos ainda não entendem a nobreza da atividade e do produto que representams. É preciso orientação, o corretor sabendo o que faz, venderá mais e melhor.

3º pilar: Benefícios que atendam ao corretor e a sua família e a sua empresa –Quando você se aproxima de uma entidade busca guarita para aquilo que não sozinho consegue. Além do que há que se ter respeito à taxa associativa, que tem de ser revertida em forma de benefícios, tais como: softwares, desenvolvimento do negócio, assistência jurídica.

4º pilar: Eficiência na gestão do Sincor-SP – porque é preciso fazer uma gestão eficiente, transparente e profissional, de forma que todos possam participar, sem correr risco aos negócios e sem medo que o seu negócio vire o Sincor-SP. Em último lugar porque é uma obrigação de quem está à frente do Sincor-SP. Aquele que não entender que isso é obrigação, a responsabilidade pela confiança cedida, não está no lugar certo.

Finalizou dizendo que a atual gestão foi eleita com 1.800 votos, de um universo de 32 mil corretores. “Isso não nos dá representatividade. Mobilizem-se para votar no futuro da profissão de vocês, no futuro do negócio que trouxe vocês até aqui”.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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