Em um mercado ainda predominantemente masculino, a Prudential do Brasil tem se destacado como uma empresa que não apenas fala sobre equidade de gênero, mas coloca em prática ações concretas para promover a liderança feminina. Sob o comando da CEO Patricia Freitas, a companhia tem implementado políticas de diversidade e inclusão que já mostram resultados significativos, especialmente em um setor tradicionalmente desafiador para as mulheres.
“Uma empresa ter uma mulher no cargo de CEO já deixa claro que as oportunidades são iguais para todos os colaboradores e colaboradoras, independentemente de gênero”, afirma Patricia Freitas, reforçando o compromisso da empresa com a equidade. Em 2024, 58% das contratações feitas pela Prudential foram de mulheres, sendo 57% delas para cargos de liderança. Esses números são fruto de um recrutamento inclusivo, onde dois terços dos candidatos apresentados para posições de liderança são mulheres.
Mas a empresa vai além. Para Patricia, “não podemos falar em aumentar a liderança feminina sem ações concretas para inclusão, equidade e desenvolvimento”. Por isso, a Prudential oferece um programa de liderança feminina, que já está na terceira turma e pelo qual 56% das líderes mulheres da empresa já passaram. Além disso, o programa de mentoria racial, que tem como foco o desenvolvimento de carreira de colaboradores negros, contará com 14 mulheres negras entre 15 participantes na próxima turma, que começa em março.
Os resultados dessas iniciativas são palpáveis. Atualmente, as mulheres representam 57% do quadro total de colaboradores da Prudential e 44% da liderança. Duas turmas do programa de liderança feminina já viram 30 mulheres serem promovidas ou receberem movimentações de carreira. O último censo de diversidade da empresa, realizado em 2022, revelou que 80% dos colaboradores estão satisfeitos com as políticas de diversidade e inclusão, e 87% se sentem livres para ser quem são no ambiente de trabalho.
“Nossa mensagem para todas as nossas colaboradoras mulheres é que respeitamos e damos oportunidades iguais para todos”, destaca Patricia. A empresa também tem investido em programas de entrada, como Jovem Aprendiz, Estágio e Trainee, com um olhar inclusivo. A última turma de estágio, por exemplo, foi composta por 60% de mulheres.
Além de promover a equidade interna, a Prudential tem adaptado seu portfólio para atender às necessidades específicas das mulheres, que têm um papel cada vez mais decisivo no consumo de seguros. “A demanda por proteções financeiras pelas mulheres tem crescido devido à maior longevidade, aumento de doenças crônicas e maior participação feminina no mercado de trabalho”, explica Patricia.
Nos últimos cinco anos, o número de mulheres que buscaram o seguro de vida como proteção financeira para doenças graves dobrou na Prudential. O câncer de mama, por exemplo, representa 40% de todos os pagamentos de benefícios feitos pela empresa para suas clientes. Desde 2019, a Prudential oferece o “Doenças Graves Modular”, que, em caso de câncer de mama em estágio avançado, garante um adicional de 50% ao capital segurado contratado.
Outro exemplo é o “Minha Primeira Proteção”, primeiro seguro infantil do mercado contra doenças graves, pensado especialmente para as mães. “Diante de uma doença grave de um filho, muitas vezes elas abdicam de sua vida profissional para se dedicar integralmente aos cuidados do filho. Com este produto, elas podem custear as despesas médicas e tratamentos sem se preocupar com a perda de renda”, explica a CEO.
Para Patricia Freitas, o principal desafio do setor de seguros é superar vieses e incentivar a participação feminina por meio de políticas efetivas de equidade de gênero. “Isso vai desde a promoção de processos seletivos mais equilibrados até o suporte necessário para as mulheres, que ainda se dividem entre vida profissional e pessoal”, afirma.
A Prudential tem investido em mentorias, treinamentos e comitês focados em debater a liderança feminina, sempre com o envolvimento de executivos da alta direção. Além disso, a empresa tem se unido a outras líderes do setor para promover agendas específicas que reforçam o protagonismo das mulheres. “Apesar do desafio significativo, sou muito otimista com o quanto ainda podemos evoluir”, diz Patricia, lembrando que apenas 6% das CEOs no mercado brasileiro são mulheres.
A Prudential também está comprometida com a equidade salarial entre homens e mulheres. “Estamos construindo diariamente um ambiente de trabalho justo, onde a diversidade é valorizada, a igualdade é promovida e cada indivíduo é respeitado”, afirma Patricia. A empresa concede oportunidades de ascensão profissional com base em competências e desempenhos individuais, e seus programas de liderança feminina e mentoria racial têm sido fundamentais para promover um ambiente mais consciente sobre questões de gênero e raça. “Respeitamos e damos oportunidades iguais para todos” – e os números mostram que essa não é apenas uma frase de efeito, mas uma realidade em construção”, finaliza.