O setor de seguros vem evoluindo na inclusão feminina, e a CNseg, a confederação das seguradoras, é um exemplo disso. Com políticas afirmativas estruturadas e ações concretas, a entidade tem promovido cada vez mais a presença feminina em cargos de liderança e na tomada de decisão. Hoje, as mulheres representam 57% do quadro funcional da CNseg, Federações e Sindicato RJ/ES, e ocupam 58% dos cargos de liderança.
Gisele Machado Duarte, gerente de Recursos Humanos da CNseg, destaca que essa evolução não aconteceu por acaso, mas sim por meio de uma cultura organizacional focada em diversidade, inclusão e oportunidades equitativas. Além de manter uma política clara de incentivo à ascensão profissional das mulheres, reforçada em normativos como a Política de Contratação e o Código de Conduta, a confederação realiza eventos periódicos para debater temas como liderança feminina, equilíbrio entre carreira e vida pessoal, empreendedorismo, educação financeira e saúde da mulher.
“A CNseg tem uma política afirmativa bastante intensa, com o objetivo de promover a inserção qualificada de mulheres no nosso corpo de colaboradores. Também incentivamos a participação feminina em projetos, comissões temáticas e no relacionamento externo com o setor segurador”, explica Gisele. Falando nisso, neste mês de março, duas representantes da CNseg estão entre as 50 mulheres mais influentes do mercado de seguros no Brasil. A superintendente-executiva de Comunicação e Marketing, Carla Simões, e a superintendente de Acompanhamento Técnico, Karini Madeira, foram eleitas em pesquisa realizada pela Revista Cobertura, que contou com 14.338 votantes.
Mesmo com avanços significativos, ainda há desafios a serem superados, especialmente no combate à discriminação de gênero e outras formas de preconceito. Para Gisele, a equidade no ambiente de trabalho não deve se limitar à questão numérica, mas sim à criação de um ambiente respeitoso, transparente e inclusivo. “Valorizamos a diversidade humana e fomentamos a inclusão nas relações e no ambiente de trabalho, garantindo um tratamento respeitoso, cordial e justo para todas as pessoas, independentemente do cargo ou função que ocupem”, afirma.
Segundo Gisele, a CNseg realiza avaliações contínuas nos processos seletivos e acompanha os índices de equidade salarial por meio do Relatório de Transparência e Igualdade Salarial de Mulheres e Homens, do Ministério do Trabalho. “No dia a dia, fazemos cumprir o disposto em nosso Código de Conduta, garantindo oportunidades iguais para todas as pessoas. E o mais importante: atualmente, na nossa organização, não há nenhum homem, na mesma atividade e com o mesmo tempo de casa, que ganhe mais que as mulheres”, finaliza Gisele.