Fonte: FF Seguros
A estação de monta para equinos começa no início da primavera, estendendo-se até o início do ano seguinte, a depender da região de criação. Durante a estação, as éguas manifestam seu cio naturalmente, devido ao aumento da luminosidade na primavera, que é essencial para a estimulação hormonal e a reprodução.
Os criadores costumam planejar a reprodução para que os potros nasçam no momento oportuno. Muitos investem em sêmen de garanhões de alta genética e em óvulos de éguas renomadas. A prática resulta em embriões de alto valor, que podem chegar a valer mais de R$ 100 mil.
Uma das principais estratégias dos criadores é investir em diferentes técnicas de inseminação artificial, transferência de embriões e ICSI, de modo que o embrião seja gestado por uma égua receptora para que a “mãe biológica” não tenha que interromper suas atividades, como competições hípicas. “Geralmente, a receptora é uma égua sem raça definida, um animal rústico criado a pasto e com valor comercial muito inferior, em torno de R$ 5 mil”, explica o médico veterinário Fabio Camargo, que é responsável técnico de seguro de animais da seguradora FF Seguros.
Durante a gestação, que dura até 11 meses, haverá uma demanda maior por nutrientes para que o feto se desenvolva bem e para que a égua consiga garantir a produção de colostro e leite. Dessa forma, é fundamental uma boa alimentação e, às vezes, investir em suplementação também, realizar exames de saúde da égua e monitorar a rotina do animal, assim como realizar um correto manejo vacinal.
Proteção do investimento no embrião
O manejo deve ser cuidadoso durante a prenhez. “A maior preocupação para o proprietário é o risco de aborto, e existem vacinas disponíveis no mercado que reduzem significativamente a probabilidade de ocorrência. Mas, além de seguir o calendário vacinal, recomendamos que o criador contrate um seguro com cobertura que proteja o investimento na prenhez, levando em consideração o alto valor do embrião”, orienta Camargo.
A FF Seguros oferece o seguro de equinos com a possibilidade de contratação da cobertura extra de prenhez, que contempla o valor do embrião, com limite máximo de até R$ 100 mil. Entre os diferenciais está a agilidade no atendimento dessa modalidade. Na maioria das vezes, propostas de seguro para éguas com cobertura de prenhez são analisadas e, quando a documentação está correta, são aprovadas em até um dia.
Para a contratação do seguro, a prenhez deve ter mais de três meses de gestação. É exigida a apresentação de atestado veterinário relatando as condições de saúde da égua e a carteira de vacinação, comprovando as vacinas aplicadas nos devidos períodos indicados. A seguradora recomenda que o animal receba uma vacina que previne o aborto causado por herpesvírus, além de proteger contra as doenças encefalomielite, rinopneumonite, tétano e influenza equina.
Entre os exemplos de perdas mitigadas por seguro, pode-se citar um caso registrado por um grande criador de animais de Salto (SP), em 2023. “O potro nasceu cerca de um mês e meio antes do planejado. O animal apresentou uma má formação pulmonar congênita bastante complicada, entre outras alterações devido à prematuridade do parto. Mas houve atendimento veterinário e manobras para salvar a vida desse potro”, conta Camargo.
O filhote sobreviveu, mas a anomalia já presente durante a formação do feto comprometeu o investimento do criador no embrião. Houve sinistro da apólice de prenhez e foi comprovado pela perícia que o animal não teria o desempenho esperado. Dessa forma, o criador recebeu a indenização no valor contratado, minimizando o prejuízo frente ao investimento realizado.
Saúde e proteção de potros
A cobertura de prenhez se encerra no momento do nascimento do potro. A boa notícia é que a FF Seguros tem como diferencial oferecer a possibilidade de contratação de seguro de equinos que pode valer a partir do primeiro dia de vida do potro, com vigência de um ano. “Os primeiros dias de vida do potro representam um momento muito delicado, por isso garantimos total prioridade para que o animal não fique desprotegido”, diz Camargo.
Recomendam-se avaliações iniciais para confirmar se o potro mamou colostro e se conseguiu ficar de pé em cerca de 30 minutos, além de verificar se há anomalias no corpo do animal. A gestão de riscos é fundamental nesse estágio, pois potros podem sofrer com problemas de formação de órgãos e membros. Os cuidados iniciais incluem a análise de interação com a mãe e o monitoramento do comportamento do filhote. O potro, que costuma ser curioso, pode se envolver em acidentes, como quedas ou lesões por interação com objetos do ambiente.
A FF Seguros lidera a comercialização de seguros de animais no Brasil, sendo valorizada pelo atendimento especializado e experiência, operando no segmento desde 2013. A modalidade pode proteger equinos, asininos e muares que tenham até 25 anos de idade.
O seguro garante a cobertura de vida, proteção contra acidentes, doenças, envenenamento ou intoxicação, síndrome cólica, entre outros riscos. Além disso, a apólice proporciona flexibilidade e benefícios para contratar proteções extras, como reembolso cirúrgico, clínico e para necropsia, cobertura de fertilidade para garanhões, perda de função esportiva, prenhez, roubo e furto qualificado.