Ciclones causam perdas de US$ 51 bilhões para seguradoras em 2024, segundo Munich Re

As perdas são "significativamente" maiores do que a média dos últimos 10 anos, de US$ 36,1 bilhões, e a média dos últimos 30 anos, de US$ 23,7 bilhões

Ciclones tropicais no Atlântico Norte, chamados de furacões, e aqueles no Pacífico Noroeste, conhecidos como tufões, causaram um total estimado de US$ 51 bilhões em perdas seguradas em 2024, segundo um relatório divulgado na segunda-feira pela Munich Reinsurance Co. Inc.

As perdas seguradas de US$ 51 bilhões são “significativamente” maiores do que a média dos últimos 10 anos, de US$ 36,1 bilhões, e a média dos últimos 30 anos, de US$ 23,7 bilhões.

As robustas perdas relacionadas aos ciclones tropicais também indicam que as perdas seguradas por catástrofes naturais em 2024 superarão a marca de US$ 100 bilhões, de acordo com o relatório.

A maior parte das perdas foi registrada na intensa temporada de furacões no Atlântico Norte, que alcançou aproximadamente US$ 49 bilhões, “substancialmente superiores” à média de US$ 30,1 bilhões nos últimos 10 anos e à média de US$ 20,9 bilhões nos últimos 30 anos.

Dezoito tempestades tropicais foram registradas no Atlântico Norte, das quais 11 atingiram a força de furacão, e cinco delas se tornaram furacões de grande intensidade, nas Categorias 3 a 5 da escala Saffir-Simpson, com ventos superiores a 177 km/h.

No Pacífico Noroeste, foram registradas 25 tempestades, sendo que 18 chegaram ao continente, resultando em perdas seguradas de cerca de US$ 2 bilhões, segundo o relatório.

Thomas Blunck, membro do conselho de administração da Munich Re, destacou que a temporada de 2024 foi marcada pela rápida intensificação de tempestades severas e pelas chuvas extremas que se seguiram.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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