Itaú registra lucro recorrente de R$ 3 bilhões com seguros, previdência e capitalização em nove meses

Os prêmios ganhos cresceram 8,2% de janeiro a setembro, para R$ 5,1 bilhões

O braço de seguridade do Itaú apresentou resultado recorrente gerencial do terceiro trimestre de R$ 1 bilhão e no acumulado do ano de R$ 3,05 bilhões, avanço de 9,6% em relação ao mesmo período anterior. O valor ainda representa uma participação pequena do ganho do banco, comparado a outras empresas do setor. O lucro recorrente do banco Itaú de julho a setembro foi de R$ 10,675 bilhões, alta de 6% no trimestre e de R$ 30,5 bilhões no acumulado do ano.

O resultado de seguros, previdência e capitalização foi de R$ 8,3 bilhões de janeiro a setembro deste ano, avanço de 12,6% em relação ao mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre, o ganho foi de R$ 2,5 bilhões, 15% acima do resultado do mesmo período de 2023.

O aumento no acumulado de nove meses, segundo dados divulgados pelo banco, ocorreu devido ao crescimento dos prêmios ganhos, relacionado com as maiores vendas de seguros. Além disso, o grupo registrou alta das receitas líquidas de capitalização, das receitas de prestação de serviços e da margem financeira gerencial.

Os prêmios ganhos cresceram 8,2% de janeiro a setembro, para R$ 5,1 bilhões, e 8,4% no trimestre, para R$ 1,7 bilhão, principalmente por maiores vendas nas carteiras de seguros prestamista, vida, acidentes pessoais e cartão protegido.

As receitas de prestação de serviços aumentaram 24,4% referente a comissões, por maiores vendas de seguros de terceiros. A queda de 25,8% da margem financeira gerencial ocorreu principalmente pela redução da taxa de juros no Brasil. A agenda de seguros de bancassurance continua evoluindo, contribuindo para formação de carteira futura e oferta de proteção aos clientes.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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