por Adriana Aguilar
Quem pedala por ruas, estradas, trilhas e participa de provas e pedais em pelotão, precisa se proteger contra acidentes. O prejuízo com a queda de um ou mais ciclistas é grande. Somente o quadro da bicicleta representa 70% do valor dela. Pior ainda se quebrar um monte de itens juntos: pneu, catraca etc. Para alertar e divulgar a importância do seguro bike, a Fairfax Seguros (FF Seguros) levou uma equipe de corretores, que também são ciclistas, para participar do L’Etape Campos de Jordão.
O desconhecimento acaba sendo principal razão para a reduzida contratação do seguro bike que é muito útil por incluir coberturas para roubo, furto, acidentes e até indenização terceiros. Para quem não faz ideia de preços, o seguro da FF Seguros protege bicicletas de R$ 500 reais até R$ 120 mil, incluindo as elétricas. O valor da franquia varia em função do valor da bicicleta, em torno de 10% do valor da bike. É um produto flexível que pode ser montado com cobertura para roubo e furto ou somente a cobertura para acidentes, envolvendo terceiros. Cada um personaliza o seguro da maneira que quiser.
Para divulgar o seguro flexível para bicicletas, em 2024, a FF Seguros patrocinou a temporada 2024 do L’Etape Brasil, com etapas realizadas em Cunha, Rio de Janeiro e em Campos de Jordão.
Na última etapa, em Campos de Jordão, realizada em 28 de setembro, a FF Seguros levou profissionais que pedalam, com muita experiência neste tipo de seguro. Conheça alguns dos participantes do time FF Seguros na L’Etape Brasil Campos de Jordão:
Como diretor comercial da FF Seguros, Marcel Giacon teve a ideia de convidar corretores, que também são ciclistas, para pedalar no L’Etape Campos de Jordão.
“Além de engajados nesta atividade esportiva, são distribuidores de seguros e, melhor do que ninguém, sabem da importância desta proteção”, afirma Giacon.
Com experiência no pedal, Giacon fez parte do time de ciclistas. O diretor comercial da FF Seguros começou a pedalar em 2011, por orientação médica, para diminuir o volume de corrida. Desde então, a bicicleta nunca mais saiu da minha vida dele.
“Com a mesma bike, participei de algumas edições do Troféu Brasil de Triathlon e também estive no L’Etape Brasil, em Cunha, no Rio de Janeiro, em 2015”, conta.
A corretora de seguros, Mayra Bianchini, pedala de 3 a 5 vezes por semana pelas estradas vicinais em Sorocaba há, pelo menos, 10 anos. Na etapa L’Etape Campos de Jordão, ela integrou o time FF Seguros.
“Acredito que as pessoas sentem confiança em mim quando precisam de seguro para bike porque eu pratico e conheço bem a atividade”, afirma. Na Bianchini Corretora de Seguros, a proteção para bike deslanchou, com forte representatividade no total de contratos.
“Muitos optam por seguro com cobertura Internacional para provas fora do país. Não é só por conta do risco de mala extraviada, mas também devido aos danos físicos na bike durante o voo. O seguro cobre roubo, queda e qualquer dano durante a viagem”, explica Mayra Bianchini. “O quadro representa em torno de 70% do valor da bike. Se o quadro entorta durante a viagem, é preciso trocar para não colocar em risco a vida da pessoa”, completa.
Integrante de time FF Seguros no L’Etape Campos de Jordão, o CEO da Odlevati Corretora de Seguros, Arnaldo Odlevati Junior, avalia o principal motivo que leva as pessoas a contratar um seguro para bicicleta ainda é o risco de roubo e furto. Mas, no dia a dia, o seguro acaba sendo acionado por conta de acidentes nos pedais, principalmente, com participação de bastante gente. “É muito fácil cair e quebrar roda, câmbio, quadro e outras itens da bicicleta”, diz.
“No Letape, algumas pessoas tiveram acidente com bike e caíram. É importante ter o seguro com cobertura para acidentes”, afirma.
Na avaliação do sócio fundador da MCGS Corretora de Seguros, Marcelo Guirao, integrante do time FF Seguros do L’Etape Campos de Jordão, a busca por um estilo de vida saudável, somado ao aumento de provas de bikes no Brasil, resultaram em um maior número de pessoas pedalando e contratando seguro para a bicicleta.
“Gosto de fazer seguro de bike completo com danos a terceiros. Se o ciclista bate na porta de algum carro, a responsabilidade é dele pagar e reparar o carro”, explica Guirao.
Ele relembra a história de uma cliente que se enroscou com outra ciclista em um pelotão de bike. “Minha cliente foi culpada. A bicicleta dela deu perda total e a bike da outra pessoa teve perda parcial. A seguradora indenizou a bike da minha cliente e também a da outra ciclista”, diz Guirao.
“Foi uma experiência fantática”, disse o corretor Luiz Carlos Alvarez Morales Júnior sobre o L’Etape Brasil Campos de Jordão. Foi sua primeira vez participação em uma prova de bike.
Há 35 anos no comando da Lar Corretora de Seguros, Morales Júnior explica que pedala há 20 anos, em grupo, por diferentes lugares de São Paulo, interior e em outros países. São passeios e não prova de ciclismo.
Começou a pedalar há 20 anos, quando criou a União dos Corretores de Seguros (UCS), junto com outros corretores da associação para a prática de hábitos saudáveis e bem-estar. “Consegui perder 33 quilos”, diz.
Nas pedaladas, Morales Junior nunca passou por acidentes graves. O único problema que teve com sua bike foi com um furo que rasgou a câmera do pneu. “Não tinha reserva. Acionei a seguradora e trocaram a câmera por uma nova”, diz.
Em São Paulo, Luiz Carlos conta que é a maior parte dos sinistros, na carteira de clientes da corretora, está relacionada a roubos. “Há 2 meses, tivemos uma bicicleta roubada, em torno de 40 mil”, afirma.
O casal proprietário da Provence Corretora de Seguros, Máyra Konishi de Carvalho e Rodrigo de Carvalho, pedalam há 10 anos na região de atuação da corretora, Vale do Paraíba. Experientes nesta prática esportiva, integraram o time da FF Seguros no L’Etape Brasil Campos de Jordão.
Máyra Konishi de Carvalho conta que o maior risco do ciclista é em relação aos acidentes. “A chance da queda do que de roubo quando se treina diariamente. Na corretora, temos mais registros de quedas”, afirma Máyra.
“Na bike, em uma descida com pedras soltas no asfalto, cai e uma roda de carbono amassou. Esse tipo de roda fica imperfeita com reparo. Acionei o seguro e acabei fazendo negociação com a seguradora e recebi R$ 8 mil”, diz Máyra. Ela explica que o custo das rodas da bike dela é de R$ 16 mil, mas há modelos com rodas no valor de R$ 40 mil.
Também o marido e corretor, Rodrigo de Carvalho, já trincou o quadro de duas bicicletas, em diferentes ocasiões. Ambas tiveram os quadros trincados e outros componentes da bicicleta danificados.
Ciclista há 10 anos, a sócia e vice-presidente de marketing e estratégia de negócios da Gallagher Corretora de Seguros, Carla Abrunhosa, integrou o time da FF Seguros no Letape Brasil Campos de Jordão. Com umafrota de 6 bikes seguradas, Carla está acostumada a provas de ciclismo e triathlon no Brasil e no exterior.
Uma única vez, passou por acidente, tendo seu capacete quebrado em três partes. “Como eu tinha cobertura de acessórios, ele foi pago integralmente, após acionar a franquia que era 15% do valor da bike. Na época, o capacete custava cerca de R$ 2,8 mil”, explica.
Na Gallagher Corretora de Seguros, os clientes costumam acionar o seguro bike por variados riscos, desde acidente a roubos. “A maior parte dos contratos de seguro bike na corretora se divide entre Rio de Janeiro e São Paulo”, diz Carla Abrunhosa.
O diretor da Mx Seguros, Renato Olbi, participou pela primeira vez do L’Etape Brasil Campos de Jordão no time da FF Seguros.
Acostumado a pedalar, Olbi explica que nunca precisou usar o seguro de sua bicicleta, mas a corretora tem registro de imprevistos, principalmente roubos de bike, acionados pelos clientes, concentrados na cidade de São Paulo e interior, como Campinas, Jundiaí, entre outras cidades.
A jornalista Adriana Aguilar reforçou o treino de bike para integrar o time da FF Seguros e, assim, completar o percurso curto da prova do L’Etape Brasil Campos de Jordão. Acostumada a correr longa distância, soma 10 maratonas em 2024. As duas últimas foram em cidades grandes, em Nova York e, a última, São Paulo.
Já com a bicicleta, anteriormente, em 2018, participou da prova GFNY Portugal, com percurso de 162 kms. Antes, em 2017, participou da prova de triathlon olímpico em Coronado, na Califórnia.
“Nunca teve de acionar o seguro para acidentes com a bicicleta. E procuro pedalar no meio de outros ciclistas para evitar roubos”, afirma Adriana Aguilar.