Fonte: Generali
A Generali fechou parceria para o lançamento de um fundo de Renda Fixa Crédito Privado com métricas ESG (Ambiental, Social e Governança). O fundo foi desenvolvido pela Santander Asset Management, gestora de recursos de terceiros do Santander Brasil.
Diante das demandas do mercado e dos desafios globais, a Generali identificou a necessidade de investir parte de seus ativos em investimentos ESG. A primeira alocação nesse novo fundo foi de aproximadamente R$ 30 milhões, com a expectativa de alcançar até R$ 95 milhões nos próximos períodos. Essa iniciativa faz da Generali a primeira seguradora brasileira a aportar recursos neste produto seguindo as métricas ESG.
O fundo, denominado SANTANDER RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO ESG LONGO PRAZO – CIC FIF RESP LIMITADA IS, adota rigorosas métricas ESG para avaliar e classificar as empresas, direcionando os investimentos para aquelas que se destacam nos critérios de responsabilidade ambiental, social e de governança, promovendo um mercado mais sustentável e responsável. As que obtêm uma melhor classificação no ranking são escolhidas para serem investidas.
“Estamos muito entusiasmados com essa parceria entre a Generali e a Santander Asset Management. Esse fundo reflete nosso compromisso contínuo com práticas responsáveis, sendo mais um passo importante na nossa trajetória de promover investimentos que não apenas gerem retorno financeiro, mas também contribuam para um futuro mais sustentável para o nosso planeta”, afirma Karim Ajroud, Diretor de Finanças e Controle na Generali.
Como funciona o novo fundo ESG
A carteira do fundo brasileiro será composta por ativos de crédito privado (debêntures, CDBs e letras financeiras) pertencentes a emissores que se enquadrem nos critérios definidos pela metodologia ESG da proprietária Santander Asset. Além disso, o fundo atende aos critérios definidos pela regulação da ANBIMA para fundos de investimentos sustentáveis.
Trajetória em ESG
A história da Santander Asset com fundos sustentáveis começou em 2001 com o lançamento do Fundo Ethical, pioneiro na América Latina em sustentabilidade. Em 2020, ele foi relançado pela SAM juntamente com o lançamento de outro fundo: o Santander GO Global Equity ESG, um multimercado que investe seus recursos no Brasil e no exterior.
Já a Generali atua com um time multidisciplinar para desenvolver uma abordagem estruturada de integração de práticas e políticas ESG, criando valor para os seus investidores, clientes, empregados e sociedade. “A Sustentabilidade é uma jornada e estamos comprometidos com ela. Além da promoção da liderança e representatividade feminina, desenvolvemos programas para a satisfação de nossos colaboradores, como o programa de amamentação e o programa de compra de ações da Companhia. Além disso, temos a meta de criação de produtos sustentáveis e redução de emissões de gases de efeito estufa de nossa carteira de subscrição para alcançar o Net-Zero até 2050″, afirma Tatiana Franzoe, Diretora Jurídica e de Sustentabilidade na Generali.
Construindo um legado centenário
A iniciativa está em linha com a estratégia “Lifetime Partner 24: Driving Growth”, do Grupo Generali, que combina solidez financeira e compromisso com a sustentabilidade. Recentemente, o Grupo emitiu seu quinto “Título Verde”, denominado em euros e com vencimento em setembro de 2033, seguindo a Estrutura de Títulos de Sustentabilidade da companhia.
Os recursos levantados serão destinados a financiar projetos de sustentabilidade, reforçando o compromisso da Generali em liderar práticas sustentáveis no mercado global. A forte demanda por este título, com um livro de ordens que ultrapassou € 1,1 bilhão e atraiu mais de 180 investidores institucionais diversificados, reflete a confiança dos investidores na estratégia.
Sobre a SantanderAssetManagement
Com patrimônio gerido de R$ 344 bilhões, de acordo com ranking da Anbima, a Santander Asset Managementé a asset estrangeira com maior presença no país. Avaliada com o rating máximo da Moody’s, conta com mais de 615 fundos de investimento e atende mais de 740 mil clientes, por meio de um processo disciplinado de decisão de investimentos, uma cultura voltada à gestão e controle de riscos e sólido desempenho ajustado ao risco de seus fundos