Como os profissionais de seguros podem ser facilitadores na vida dos brasileiros

A atuação dos profissionais de proteção financeira se faz ainda mais necessária para a desmistificação do seguro e sua importância no planejamento financeiro

por Nuno David, diretor comercial e de marketing da MAG Seguros

Este Dia do Securitário, 21 de outubro, nos convida a refletir sobre o cenário dessa profissão, que desempenha o papel essencial de levar proteção financeira à sociedade. Um levantamento realizado pela FenaPrevi aponta que 96% dos brasileiros já ouviram falar sobre seguro de vida, entretanto 64% desconhece qualquer benefício associado a ele. O mesmo estudo destaca que apenas 17% da população possui algum tipo de seguro de vida, o que demonstra que o setor ainda possui grande potencial de crescimento. 

Em linha com a pesquisa, podemos entender que o papel dos profissionais que atuam no mercado vai muito além de vendedores autônomos de seguros. Os corretores, por exemplo, são especialistas em proteção financeira e atuam como agentes transformadores da sociedade por meio de seu papel consultivo, visando atender às necessidades e ofertar os produtos que mais se adequam a cada um. E é a partir desta atuação que, ainda que os números do levantamento citado anteriormente mostrem que ainda há muito a crescer, já é possível observar uma evolução no segmento. 

De acordo com dados da SUSEP, o setor de seguros de vida registrou um crescimento de 14,6% no primeiro semestre de 2024, comparado ao ano anterior. Esse movimento vai ao encontro da atuação dos profissionais que diariamente ajudam, seja a partir de seus argumentos de vendas ou na formatação de novas soluções em proteção, a esclarecer como o seguro pode ser parte essencial do planejamento financeiro e não apenas utilizado como uma proteção em casos de falecimento. 

Há uma série de coberturas e até produtos 100% voltados às doenças graves, diária por incapacidade temporária e invalidez parcial ou total. Promover essa compreensão mais profunda dos benefícios é fundamental para garantir que mais brasileiros as adotem como uma ferramenta para sua segurança financeira. Ainda que gradativamente e com um longo caminho a ser percorrido, a sociedade passou a valorizar ainda mais a discussão sobre riscos à saúde e a importância da proteção financeira. 

Nesse contexto, a atuação dos profissionais de proteção financeira se faz ainda mais necessária para a desmistificação do seguro e sua importância no planejamento financeiro, principalmente quando falamos da alta volatilidade que vemos em todo o mundo. A importância de se planejar e cuidar do futuro vem sendo cada vez mais discutida na sociedade, para que mais brasileiros alcancem tranquilidade em momentos de incerteza e estabilidade para um futuro com qualidade financeira e de vida. 

Diante de todos os pontos apresentados anteriormente, faz-se necessário avaliar também o que queremos para o futuro. É preciso considerar a implementação de uma política de estado transversal que integre economia, saúde, previdência social e infraestrutura. Esse tipo de ação deve começar cedo, com o ensino da educação financeira nas escolas, por exemplo, e uma reestruturação econômica que busque reduzir as desigualdades. 

Com maior fôlego nas finanças, os brasileiros poderão buscar por soluções que lhes garantam um futuro sem ter de decidir entre as necessidades básicas, as contas mensais e a proteção financeira. Esse movimento integrado é essencial para criar uma cultura de proteção financeira no país, torná-la sustentável e, claro, contribuir para a atividade de todo o segmento securitário.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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