Fonte: Newe Seguros
À frente da vice-presidência Comercial, Parcerias, Marketing e Atendimento ao Cliente da Newe Seguros, Henrique Camillo conta que tomou a decisão de aceitar o convite para estruturar a nova área atraído pelos desafios do ousado plano de negócios da seguradora para os cinco próximos anos.
Há três meses no cargo, o que, segundo o próprio, parecem três anos, o novo executivo usou esse tempo para conhecer processos e pessoas, e pôde compartilhar com elas o seu olhar provocativo para a necessidade de saída da zona de conforto para atingimento das metas previstas no plano estratégico de crescimento para 2029. “Participei de diversas reuniões individuais e com equipes de todas as áreas, e reuni os principais pontos de atenção que precisamos endereçar para alcançar os objetivos traçados pelo board da companhia. E com a entrada dos novos investidores internacionais, cujo fundo é gerido pela BlueOrchard, estamos evoluindo para uma estrutura de negócios mais ampla, o que nos exigirá a conquista de novos canais de distribuição e a criação de novos produtos, incluindo os princípios ESG”, afirma.
Com mais de 25 anos de experiência em posições executivas para grandes organizações no Brasil, América Latina, Caribe e EUA, e tendo atuado os últimos 10 anos como empreendedor e fundador de startups, Camillo esteve diretamente envolvido em questões relacionadas à estratégia, desenvolvimento de negócios, liderança de pessoas, gestão de riscos e estrutura de programas de seguros. Dessa forma, acredita que pode contribuir com este novo ciclo de vida da Newe, que passa a buscar novos segmentos, sem deixar de ser especialista em agronegócios e linhas financeiras, com visão estratégica focada no cliente.
Camillo conta, ainda, que quer fortalecer o segmento do agronegócio com seguros diferenciados para lavoura, máquinas e equipamentos e também o seguro paramétrico: “Estamos reforçando nossa ida ao campo para verificar outras dores do agricultor, como finanças, transportes e garantias financeiras. Consigo trazer produtos próprios ou tenho que conectar parceiros estratégicos como MGAs (Managing General Agent) para fortalecer soluções e serviços? Por que não ofertar um serviço de telemedicina internacional com parceiro para o agricultor, que em sua grande maioria reside afastado de um hospital de ponta?”, vislumbra o executivo.
Ele afirma ter chegado à Newe num momento de grandes mudanças no mercado de seguros: “A grande tragédia do Sul instigou ainda mais preocupações e precisamos mostrar que existem soluções para cidades e para empresas que vão muito além do risco de catástrofe e dos riscos nomeados e operacionais. O seguro paramétrico, por exemplo, pode solucionar as limitações que vemos hoje com cobertura para alagamentos, de catástrofes, e perdas por eventos da natureza. Há grande experiencia internacional nesses cenários, como Estados Unidos, Japão e países da Europa que podem ser adaptadas para eventos recorrentes como temos tido no Brasil, principalmente para proteger a infraestrutura”.
Segundo ele, o paramétrico pode ser usado em infinitas possibilidades e não apenas para mensurar danos de safras. “No Texas, por exemplo, há seguro paramétrico que cobre danos causados por um tiroteio até 90 metros da residência do segurado. É isso que estamos levantando neste momento. Soluções que aliviem a dor dos clientes e que vão diferenciar a Newe da concorrência, nos tornando a primeira opção do cliente”, citou Camillo.
O novo vice-presidente ainda tem a missão de apoiar o crescimento das demais carteiras da Newe e equilibrar, ao patamar dos produtos rurais, as ofertas de Seguro Garantia, Fiança Locatícia e Responsabilidade Civil, incluindo Seguro Cibernético, Erros&Omissões e M&A. Em seus planos, estão a construção de novas parcerias, criação de novos produtos e investimento em tecnologia voltado para facilitar o trabalho do corretor, dar agilidade aos processos e transparência à gestão.
Ele destaca que a Newe se posiciona como a seguradora que tem em seu DNA a criação de soluções para pequenas e médias empresas que a maioria das vezes ficam fora dos planos de negócios do mercado: “Temos o nosso poder de decisão local, agilidade na criação de novos produtos e um painel de resseguradores globais que agregam ainda mais consistência à operação. Existe um universo de possibilidades nessa faixa de mercado e, com esses diferenciais, nos apresentamos como a melhor opção para as PMEs.”
E o mais importante, segundo Camillo, é colocar essas possibilidades em pauta, não somente para agregar novas soluções à carteira da Newe mas, também, para que a cultura do seguro se estabeleça e tenha aderência ao dia a dia das pessoas e das empresas: “Estamos prontos para debater sobre como elevar a participação do seguro no Brasil, de forma que ele exerça o papel de proteger o que realmente é necessário para o crescimento sustentável da economia”, finaliza.