Fonte: CNseg
Com apresentação da jornalista Anne Barbosa, o oitavo episódio da segunda temporada do Conversa Segura, uma série do videocast SeguroPod, que vai ao ar nesta quinta-feira, 22, debateu como ampliar o acesso da população aos produtos de seguros.
O episódio conta com a participação de Sany Silveira, presidente da CNP Seguros Holding Brasil; Luciano Soares, presidente da Icatu Seguros; e Ivo Machado, sócio-fundador e vice-presidente da Ezze Seguros. Dentre os assuntos citados durante a entrevista, os convidados abordaram temas como a influência da tecnologia na contratação de seguros, o desenvolvimento de produtos simplificados, o acesso aos canais de acesso aos produtos e o papel das insurtechs – startups de seguros.
Para Sany Silveira, o maior desafio da ampliação do acesso aos produtos de seguros passa pela simplicidade. “Talvez o nosso maior desafio, em termos de oferta, seria fazer com que as pessoas possam compreender, de fato, o valor do seguro e que comecem a ganhar uma percepção de que é simples”, analisa. A executiva destaca que, para as seguradoras, a comunicação com o consumidor é uma questão essencial. “Em termos de canais, de simplificação em um processo de compra, de entendimento no caso de o segurado recorrer a seguradora”.
Em complemento, o presidente da Icatu Seguros, Luciano Soares, cita que as seguradoras também precisam conseguir chegar a cada parcela da população, deixando ao cliente a prerrogativa de escolher o canal de contato. “Essa simplicidade passa por como estar bem conectado com esses canais para que os produtos possam ser distribuídos de maneira fácil e que consiga tirar essa fricção da venda e do pagamento dos benefícios”.
Soares acredita ainda que a tecnologia pode ser uma aliada na ampliação da capacidade de conectividade, além de dar a escala necessária para tornar o produto acessível e, em consequência, democratizar o acesso.
O sócio-fundador e vice-presidente da Ezze Seguros, Ivo Machado, adiciona que a tecnologia também funciona como uma forma de baratear a operação. “A tecnologia deve ser estruturada como um meio da seguradora ser muito mais eficiente e entregar uma melhor experiência para o cliente ao custo mais reduzido. Os debates que as insurtechs trouxeram para o mercado foi interessante do ponto de vista de melhorar a experiência do usuário”, detalha Machado.
O executivo acrescenta também que “a característica do nosso mercado é o princípio do mutualismo, quando as seguradoras se tornam mais eficientes, naturalmente os custos se reduzem e a gente consegue ter uma maior participação junto ao mercado oferecendo para o consumidor uma melhor proteção social”, concluí.