MAPFRE e BBM unem forças para o setor de seguros no agronegócio 

Parceria tem como objetivo construir o principal canal de distribuição dos seguros agrícolas do Brasil

A Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM) e a MAPFRE, companhia global do mercado segurador e financeiro, estão unindo forças para atuar no segmento de seguros voltados ao agronegócio. De um lado está a MAPFRE, com expertise, raízes no agro e participação relevante no mercado de seguros rurais. Já a BBM possui especialização no setor agrícola onde atua há mais de 20 anos e agora vai ampliar os serviços oferecidos aos seus associados, ratificando a sua vocação de apoiar o crescimento do setor. “A parceria fortalece a capacidade de proteção e apoio ao desenvolvimento do setor agrícola do país”, resumiu Jonson Souza, diretor territorial da MAPFRE.

Com o fortalecimento, as duas entidades juntas pretendem ser o forte  canal de distribuição dos seguros agrícolas do Brasil, fortalecendo a posição de ambas no mercado, promovendo estudos para melhorar a condição de preços das apólices e incentivando o uso dos recursos do governo para a contratação dos benefícios do seguro, tanto de produção, como de maquinário, armazéns e até de vida dos funcionários. “Queremos assim reforçar o nosso compromisso com a segurança e o bem-estar dos agricultores, sendo o seguro a principal fonte de tranquilidade para quem vive do campo”, pontuou o executivo da MAPFRE.

A BBM atua no mercado de seguros desde 2020, ano em lançou ao setor a plataforma BolsaAgro Seguros, operacionalizada pela corretora AgroSeguros.“A Bolsa se encaixa nesse cenário com a capilaridade de clientes que ela tem e pela sua penetração no mercado. Vamos usar toda a rede que temos no segmento para reforçar a importância do seguro agrícola”, declarou Cesar Costa, diretor-geral da BBM. Na prática, as duas entidades irão disponibilizar ao mercado os melhores produtos, cada um com sua característica, para oferecer tranquilidade ao produtor rural. “Enxergamos a MAPFRE como uma seguradora muito importante com um portfólio de seguros adequado ao mercado brasileiro”, completou.

Os profissionais para atuar no serviço, segundo a MAPFRE, estão capacitados para orientar desde a contratação até o acionamento da apólice, utilizando uma linguagem acessível e compreensível. Além disso, a MAPFRE destaca que é essencial disponibilizar materiais de comunicação que evitem o “segurês”, ou seja, é importante que os materiais e comunicações tenham uma linguagem clara e próxima do dia a dia do produtor ou segurado, facilitando a compreensão dos termos e condições do seguro, eliminando possíveis dúvidas e tornando o processo mais transparente e confiável para os clientes do agronegócio. Por isso, a seguradora tem investido em capacitações e treinamentos de seus corretores parceiros que levam aos clientes as melhores condições, contribuindo para sustentabilidade e desenvolvimento do agro brasileiro.

Seguro agrícola no Brasil

De acordo com um relatório do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em 2022 apenas 7,25 milhões de hectares estavam segurados, representando menos de 10% da área plantada total no país, que é de 77,5 milhões de hectares, diferente de outros países produtores, como Estados Unidos, por exemplo, onde a contratação de seguro é praxe. Os números por aqui indicam um grande espaço para expansão no mercado. “Como seguradores, temos o desafio e a oportunidade de desenvolver soluções atrativas para os produtores rurais, além de promover uma mudança na cultura em relação à contratação de seguros, que ainda é incipiente no Brasil. À medida que os benefícios do seguro rural forem reconhecidos por quem vive do campo, esperamos uma significativa melhoria na cobertura de áreas seguradas, contribuindo desta forma para a estabilidade e o crescimento do setor agrícola”, espera Souza.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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