Consumidores ainda não tomam medidas para proteger o que mais lhes importa, revela Chubb

O estudo "Segurança e Proteção: O que importa proteger para os latino-americanos" explora as percepções sobre seguros e preferências na aquisição de uma apólice.

Fonte: Chubb

Um estudo da Chubb, empresa líder mundial em seguros, revelou uma grande discrepância entre o reconhecimento da importância de proteger o que mais importa para cada pessoa e a adoção de ações concretas para fazê-lo.

Um dos principais achados do estudo é que sete em cada dez brasileiros afirmam que estão interessados em proteger seu núcleo familiar (cônjuge e filhos), mas menos da metade (40%) tomou medidas reais para protegê-los.

Além disso, quando se trata de bens materiais, o lar é o mais valorizado (60%), seguido pelo automóvel (24%).

“Devemos continuar trabalhando para reduzir a lacuna e aproximar os seguros da população brasileira, pois são fundamentais para proteger o futuro e garantir a estabilidade de suas famílias. Isso não se limita ao caso de falecimento, mas também à proteção do lar, dos bens e dos negócios”, afirmou Leandro Martinez, Presidente da Chubb Brasil.

O estudo analisou também as situações em que os consumidores se sentiram inseguros. Quase metade dos brasileiros afirmou se sentir insegura ao pensar em seu futuro econômico na velhice (48%), enquanto 35% experimentaram essa sensação ao precisar recorrer a um atendimento emergencial em um hospital e ao tomar decisões sobre poupança e investimentos (33%).

Por outro lado, a pesquisa revelou que oito em cada dez entrevistados consideram os seguros como um investimento, mas apenas 52% tomam medidas para assegurar seu futuro. “As culturas do seguro e da proteção têm evoluído no Brasil, embora ainda haja um longo caminho a percorrer para mostrar o quanto são serviços valiosos para garantir tranquilidade das pessoas e a sustentabilidade dos negócios”, afirmou Martinez.

Quando questionados sobre os seguros que possuem, dois em cada cinco entrevistados afirmaram não ter contratado nenhum tipo de seguro (39%). Dos que possuem uma apólice ativa, um total de 26% declarou ter seguro de automóvel e a mesma proporção dos respondentes declarou ter uma apólice de vida (26%) e/ou de saúde (26%).

Outro dado relevante está relacionado com a forma de contratação do seguro. 40% dos brasileiros declaram preferir contratar uma apólice de seguro via um corretor pessoal, 28% via um escritório ou plataforma de corretora, enquanto outros indicaram optar por canais alternativos como telefone (9%) e aplicativos (15%).

Metodologia 

As descobertas são baseadas em uma pesquisa online quantitativa com pessoas de mais de 18 anos, com acesso à internet e registrados previamente, realizada pela Artool SPA. Foi aplicada na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Peru e Porto Rico, totalizando 3.150 entrevistados no total, o que gera uma margem de erro de cerca de 1,7%, considerando a variância máxima, e um nível de confiança de 95%, simulando uma amostragem probabilística.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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