Setor de seguros paga US$ 17 bi em indenizações por catástrofes no 1o. trimestre de 2024

Fonte: Business Insurance

As perdas seguradas causadas por catástrofes naturais atingiram pelo menos US$ 17 bilhões no primeiro trimestre de 2024 e ficaram ligeiramente acima da média de US$ 16 bilhões, de acordo com um relatório da Aon PLC divulgado nesta segunda-feira.

No entanto, as perdas do primeiro trimestre deste ano diminuíram 43,3% em relação aos US$ 30 bilhões em perdas seguradas sofridas no primeiro trimestre de 2023, mostraram os dados do relatório.

Tempestades severas responderam por US$ 8,7 bilhões, ou um pouco mais da metade, das perdas totais do primeiro trimestre, segundo dados do relatório. O clima de inverno ficou em segundo lugar, com US$ 3,5 bilhões, e as inundações em terceiro, com US$ 1,5 bilhão.

A maioria dos eventos de tempestades severas e clima de inverno ocorreu nos Estados Unidos e gerou a maior parte das perdas seguradas globais no primeiro trimestre, afirmou a Aon. Os eventos de tempestades severas em janeiro e março ultrapassaram a marca de US$ 1 bilhão, com US$ 2,2 bilhões e US$ 3,5 bilhões, respectivamente.

A Aon observou em seus relatórios que as estimativas de perdas podem aumentar à medida que perdas adicionais se desenvolvem a partir de eventos de catástrofes naturais, conhecidos como “loss creep”.

“Vale ressaltar que esses números estão sujeitos a alterações à medida que as estimativas de perdas de eventos individuais tendem a evoluir mesmo meses após a data de ocorrência”, afirmou o relatório. A perda total do evento Noto no Japão (foto) ainda é preliminar e espera-se que evolua, mas pode exceder a marca de US$ 1 bilhão, por exemplo.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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