Lucro líquido da Mapfre no Brasil atinge 61 milhões de euros

De janeiro a março, companhia cresceu 13% em lucro líquido na comparação com igual período de 2023. No país, emissão de prêmios avançou 10%, chegando a 1,3 bilhão de euros

A unidade brasileira do Grupo Mapfre, companhia global do mercado segurador e financeiro, se consolidou como um dos principais motores de crescimento do grupo no cenário internacional. Considerando apenas a operação brasileira, a empresa registrou um lucro líquido de 60,8 milhões de euros no encerramento do primeiro trimestre de 2024, um aumento de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado. 

Em volume financeiro, o Brasil se firmou como a segunda região geográfica que mais contribui para as receitas do grupo, atrás apenas da Espanha e de Portugal, que juntos somaram um lucro líquido de 73,1 milhões de euros no trimestre. Em seguida, aparecem os demais países da América Latina (33,5 milhões de euros), América do Norte (15,5 milhões de euros) e a soma dos resultados dos países da Europa, Oriente Médio e África, que obtiveram um lucro líquido total de 8,9 milhões de euros no período.

Os prêmios emitidos no Brasil também evoluíram de maneira significativa nos primeiros meses do ano. De janeiro a março de 2024, a operação brasileira totalizou 1,3 bilhão de euros em arrecadação de prêmios, o que representa uma alta de 10,2% quando comparado com o primeiro trimestre de 2023. O resultado foi impulsionado, principalmente, pela evolução positiva dos negócios de seguros agrícola e de vida, que avançaram 8,0% e 13,0%, respectivamente. Outro fator que influenciou o resultado foi a valorização acumulada de 2,6% do Real (moeda brasileira) no período.

Na avaliação do CEO no Brasil, Felipe Nascimento, a companhia tem conseguido se manter resiliente e apresentar crescimento sustentável no país. “Estamos extremamente satisfeitos com os resultados positivos que alcançamos no primeiro trimestre. Nossos objetivos para o decorrer de 2024 são continuar crescendo de forma sustentável, com foco na rentabilidade, melhoria da eficiência operacional e diversificação dos produtos. Nosso grande parceiro estratégico Banco do Brasil e nossos distribuidores são agentes fundamentais nesse sucesso, fortalecendo nossa posição no mercado e impulsionando o desempenho da companhia. Seguiremos investindo na excelência e na capacidade de oferecer a melhor experiência para os clientes. Estamos preparando a companhia para novos tempos no país”, define o executivo.

Outro número positivo foi a queda do índice combinado dos produtos Não-Vida, que passou de 81,6% para 77,5% no primeiro trimestre deste ano, consequência da redução de custos e da menor ocorrência de sinistralidade em diversas carteiras, sobretudo, no portfólio de seguro auto e rural. No caso do seguro rural, a menor incidência de eventos climáticos severos no início do ano contribuiu significativamente para esse resultado positivo.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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