Desafio do setor de seguros em 2024 será superar os resultados de 2023, SRO e Open Insurance

2023 é um ano para comemorar muito, afirma Rivaldo Leite, presidente do Sindicato das Seguradoras de São Paulo e CEO da Porto Seguros. Segundo ele, o resultado do setor de seguros chegou a R$ 22 bilhões até setembro, com 50 companhias no azul. “Esse resultado tem de ser comemorado. Todos estao na mesma direção, buscando crescimento e queremos que a participacao no PIB passe dos atuais 6,4% para 10% do PIB até 2030, como prevê o estudo de Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PSMS), divulgado pela Confederacao das Seguradoras (CNseg).

Leite também esta animado com 2024. “Todos nós juntos para fazer um ano melhor ainda do que foi 2023”, disse. Entre os desafios, o executivo disse que é como superar 2023. “Temos um crescimento no país inteiro. O Nordeste desponta como uma região que terá investimentos expressivos. São Paulo é um estado rico e certamente terá um crescimento em vários ramos e não só em seguro de carro.

Leite também destacou a atenção máxima ao tema “mudanças climáticas” e também ao segmento de saúde suplementar. “Esses são desafios, mas não tenho dúvida que conseguiremos achar uma solução conjunta”, afirmou durante almoço de confraternização com executivos de seguros.

Dyogo de Oliveira, presidente da CNseg, reforçou o otimismo de Leite. “Foi um ano bom, de muita inovação, de muitas mudanças, de muito trabalho e muitas realizações”, disse. Ele trouxe uma lista de 20 tópicos. Começou pela reforma tributária, garantindo que o setor terá uma boa condição. “Também conseguimos adiar o SRO para 2025 com muito diálogo com a Susep e assim preservaremos a integridade das informações do setor”.

Como não podia deixar de citar, Oliveira citou o acordo feito com o governo sobre o PL 29/2017. “Foi o melhor que conseguimos. Não é o ideal, mas garanto que está muito melhor do que era no início. Também nos orgulhamos muito da realização da FIDES 2023, um grande evento, com debates relevantes para a sociedade”.

Para fugir do rótulo de “poliano” (jogo do contente), o presidente da CNseg citou desafios como saúde suplementar, SRO e Open Insurance. “Ter uma certificadora monopolista lançando uma SPOC é um absurdo que não podemos aceitar”, afirmou. Sem citar nomes, mas ele se refere a B3. “Também será preciso entender o PL 29 que será aprovado no Parlamento e colocá-lo em vigor no prazo de um ano”.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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