Caixa lucra R$ 1,6 bilhão no 1o. semestre de 2023

Fonte: Caixa

A Caixa Seguridade, holding de seguros, previdência privada e capitalização da Caixa Econômica Federal (CEF), encerrou o semestre com um lucro líquido de R$ 1,663 bilhão, crescimento de 34,3% frente a primeira metade de 2022. O resultado da companhia no trimestre foi o maior da história, com R$ 822,6 milhões, crescimento de 20,8%.

As receitas operacionais somaram R$ 1,1 bilhão, crescimento de 22,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa linha é composta dos resultados das empresas em que a Caixa Seguridade detém participações, e incluem ainda os resultados da Caixa Corretora, em que a holding é a única acionista.

As receitas das participações subiram 26,6% no último ano, de acordo com a companhia. Já as receitas com distribuição subiram 17,1%, graças aos ganhos do novo modelo, em que a corretagem é feita pela própria Caixa.

No segundo trimestre deste ano, os prêmios de seguro emitidos pelas empresas da Caixa Seguridade subiram 5,6% em relação ao mesmo intervalo de 2022, para R$ 2,247 bilhões. A holding destaca que o crescimento foi puxado pelos segmentos Vida (+16%) e Habitacional (9,6%), que tiveram os melhores resultados históricos.

Ainda em seguros, a sinistralidade caiu 1,9 ponto porcentual no espaço de 12 meses, e fechou o trimestre em 20,6%. De acordo com a Caixa Seguridade, o desempenho do seguro prestamista ajudou a reduzir o indicador, que mede a frequência de acionamento dos seguros pelos clientes.

Em previdência, as reservas da Caixa Seguridade somaram R$ 144,4 bilhões no final de junho, um crescimento de 17,3% em relação ao mesmo período do ano passado. As contribuições, por sua vez, somaram R$ 6,5 bilhões, baixa de 24,5% no espaço de um ano, mas alta de 3,7% em um trimestre. A companhia afirma que o produto continua pressionado pela concorrência com outros produtos de captação na rede da Caixa.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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