A Fator Seguradora chega aos 15 anos jovem e preparada para o futuro. Apesar das incertezas mundiais e locais, uma coisa é certa no mercado de seguros brasileiro: o setor cresce sem reformas e pode chegar a dobrar a participação no PIB (Produto Interno Bruto), de 6% para 12%, com reformas positivas para a politica, para a economia e para o setor, segundo o Plano de Desenvolvimento do Mercado Segurador (PDMS), elaborado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), com metas de crescimento do setor até 2030.
Com tal cenário, vence quem apostar em equipe qualificada, tecnologia e solidez financeira. São essas as estratégias mestras definidas pelo economista Luís Eduardo Assis, que está há 11 anos no comando da Fator Seguradora. “Certamente temos muito a comemorar. Nossas conquistas diárias constroem nosso futuro, para o qual estamos nos preparando dia a dia”, conta.
Em maio deste ano, a Fator Seguradora ganhou um presente de aniversário valioso. Conquistou o rating A-.br, da Moody’s, que resume um pouco do esforço diário da equipe de profissionais. A classificação obtida é uma consequência de um trabalho feito há anos de melhorias nos processos, na governança, na mitigação de riscos e no planejamento estratégico.
“Em grandes riscos, os clientes querem enxergar na seguradora uma empresa que tem capacidade de pagar grandes sinistros. O rating acelera e alavanca a nossa capacidade de fazer seguros. Ele é um atestado de que somos uma empresa sólida também para os resseguradores e nos permite ofertar aos nossos corretores melhores condições para o programa de seguro de seus clientes”, orgulha-se.
Segundo Assis, ter profissionais destacados no mercado, decidir pela diversificação de produtos e o pesado investimento em tecnologia para lançar o fatorconnect há um ano são consideradas as bases do bom desempenho da seguradora. “Iniciamos a companhia com apenas um produto: o Seguro Garantia. Algumas concorrentes mantiveram a especialização neste produto, de boa rentabilidade, mas com uma cauda longa com vigências que chegam até a 15 anos e riscos regulatórios que podem comprometer os contratos”, avalia.
A diversificação iniciada há seis anos foi uma escolha acertada aos olhos da agência de riscos e de Assis. A Fator passou a operar nos segmentos de riscos operacionais, de engenharia, de responsabilidade civil e de linhas financeiras para atender clientes corporativos nos segmentos de construção civil, concessões rodoviárias, siderurgia, energia, empreendimentos imobiliários, construção naval, óleo e gás.
“Estamos muito satisfeitos com o resultado. Somos menos dependentes do comportamento de apenas uma carteira e ampliamos nosso relacionamento com corretores de seguros de grande, médio e pequeno portes. Garantia que era 100% das nossas vendas, hoje representa 25%. Saímos de um segmento de poucos sinistros, mas geralmente de grande severidade, para atuarmos em nichos com frequência de sinistros, porém de baixo valor”, afirma.
O fatorconnect foi o ponto alto desta história. Trata-se de uma plataforma de negócios diferenciada, idealizada para que os corretores de seguros possam explorar novos mercados e ofertar seguros para pequenas e médias empresas de todo o país, sem limitações geográficas. “Existe um mito de que o mercado de seguros é tradicional. Não há como ficar preso a uma cápsula do tempo quando todos que trabalham neste setor usam e gostam da tecnologia usada em tudo que fazem, desde pagar contas em um clique como fazer o check-in aéreo rapidamente em uma máquina”, comenta. “É um caminho sem volta, que evolui constantemente. E seguros está incluído nesta jornada”.
Para Assis, tecnologia não é apenas um assunto técnico. É sobre mudança de cultura. “Boa parte do meu tempo é dedicado a este canal digital, que é uma seguradora dentro de outra seguradora e não um puxadinho como vemos por aí”, explica. É uma transição complexa e desafiadora, porque tem de rodar o canal digital sem parar o dia a dia da seguradora. “É uma outra lógica. Pessoas de tecnologia falam com máquinas. Pessoas de negócios falam com pessoas. Temos de ter profissionais bilingues, que falam com máquinas e com pessoas. E isso demanda um esforço muito grande e uma disciplina praticamente religiosa”, explica.
A parte mais sensível tem sido transformar a experiência do subscritor de grandes riscos em algoritmos. Em todo o mundo, é um grande desafio mudar o padrão manual da subscrição para entender como definir os fatores de riscos de forma lógica para a máquina trazer uma cotação assertiva. “Nosso canal digital não é apenas uma captação de propostas como boa parte dos concorrentes. Capturamos a proposta, o sistema analisa e, se for o caso, o corretor emite a apólice na hora”, afirma.
“Ainda temos um longo caminho pela frente. Mas já temos resultados interessantes. Passamos de 2 mil apólices para 17 mil nos últimos 12 meses. Emitimos 60 mil boletos. E se o cliente deixa de pagar um parcela? Não podemos mais ficar no telefone perguntando para o corretor o que aconteceu. Tem de ter um sistema de cobrança digital. E assim por diante. Não vejo outro caminho sem ter a tecnologia como uma grande aliada na solução de problemas e na redução de custos”, diz.
Assis é categórico ao afirmar que o fatorconnect é a direção rumo ao futuro para ajudar o corretor a traçar sua trajetória conosco. “Futuro que concilia a tecnologia e o relacionamento pessoal. Sempre continuará importante o contato do corretor com o seu cliente”.
A Fator Seguradora conta com 112 pessoas. Mais de 30 pessoas em tecnologia. “Temos também pessoas especializadas em projetos, em nichos, em gente. Avançamos na equidade de gênero: 50% de homens e 50% de mulheres”, destaca. Em dezembro de 2022, a Fator Seguradora reportou um prêmio bruto de R$ 614 milhões e um lucro líquido de R$ 23 milhões. Na mesma data, o total de ativos somava R$ 1,4 bilhão e o patrimônio líquido R$ 176 milhões. Com base no seu processo de subscrição e nos esforços estratégicos para reduzir despesas, é esperado que a companhia apresente resultados mais fortes, afirma a Moody’s.