Previdência privada: em fevereiro, ativos superaram R$ 1,2 trilhão

Valor se refere ao volume total de ativos em planos abertos, que cresceu 13% na comparação com fevereiro de 2022. Montante equivale à cerca de 12,5% do PIB

De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida – Fenaprevi, o mercado de planos de previdência privada aberta no país continua a crescer e, em fevereiro deste ano, ultrapassou os R$ 1,2 trilhão em ativos, número que, segundo a entidade, corresponde a aproximadamente 12,5% do PIB nacional.

Para a Fenaprevi, o setor vem apresentando retomada contínua e nos dois primeiros meses de 2023 foram arrecadados R$ 25,2 bilhões em prêmios ou contribuições neste tipo de planos. O que representa alta de 6% em relação ao primeiro bimestre de 2022. Considerando apenas fevereiro, o valor foi de R$ 11,3 bilhões. 

Já os resgates, em fevereiro de 2023, somaram R$ 9,5 bilhões, resultado 2,5% abaixo do observado no mesmo mês do ano passado. No acumulado dos dois primeiros meses o valor é de R$ 21,7 bilhões. 

A captação líquida, que é o total arrecadado menos os resgates, ficou em R$ 3,4 bilhões no acumulado do primeiro bimestre deste ano.

Resultado por produto

Ao detalhar o total de aportes por produto contratado, verificou-se que, somente em fevereiro de 2023, 91% dos prêmios e contribuições foi em planos Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL); o restante, 7% no Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), e 2% nos planos Tradicionais. Ao mesmo tempo, o levantamento indica que 61% dos planos comercializados no bimestre são VGBL; 21% PGBL e 18% os Tradicionais.

Resultado por tipo de contratação

Ainda de acordo com a Fenaprevi, 80% dos planos comercializados foram de contratação individual e 20% de coletiva. Quanto aos prêmios e contribuições, 9% foram aportados em planos coletivos e 91% nos individuais, dos quais 2% dos recursos foram destinados a planos para menores de idade. Percentuais esses referentes a fevereiro de 2023.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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