Fonte: Infomoney
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta terça-feira (18), resolução disponibilizando R$ 1,06 bilhão para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) para o exercício de 2023. O valor será liberado ao longo dos próximos meses com o objetivo de auxiliar financeiramente o produtor no momento da aquisição do seguro rural, conta a jornalista Jamille Niero, do Infomoney.
“Nos últimos 5 anos, as seguradoras já pagaram aos produtores cerca de R$ 20 bilhões em indenizações, isso demonstra a importância e a efetividade desse instrumento de proteção”, avalia o diretor do Departamento de Gestão de Riscos, Jônatas Pulquério, em comunicado publicado no site do ministério. Apenas em 2022, o total pago em indenizações pelas seguradoras aos produtores alcançou R$ 8,8 bilhões.
Vale lembrar que a seca intensa que afetou o Rio Grande do Sul no primeiro trimestre do ano impactou a produção de culturas como soja e milho – as principais commodities produzidas e exportadas pelo Brasil – refletindo no mercado de seguros, que já registrou sinistros (ocorrência que leva o cliente a acionar o seguro) relacionados às adversidades climáticas.
Segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de março, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estiagem provocou redução na estimativa para a safra de grãos do estado, em 4,617 milhões de toneladas, em relação ao previsto em fevereiro.
E foram justamente os meses de fevereiro e março com mais avisos de sinistros relatados pelas companhias do mercado que operam no segmento rural (que abarca o seguro agrícola) consultadas pelo InfoMoney.
A FF Seguros, por exemplo, foi uma das seguradoras que notaram efeitos nas lavouras na região que já é afetada por três anos consecutivos de seca, cuja explicação é a forte influência do fenômeno La Niña. “Ficamos surpresos com o estresse hídrico em áreas gaúchas, que tem provocado sinistros tanto para a soja quanto para o milho primeira safra. Infelizmente, recebemos relatos de perdas superiores a 50% na produção”, conta Diego Caputo, gerente comercial da empresa.
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