Os seguros marítimos, que inclui riscos de petróleo e gás, chamam a atenção de seguradoras de grandes riscos. Setor de óleo e gás movimentou R$ 1,6 bilhão em seguros no País em 2022. A Sompo Seguros criou uma área de petróleo e gás, de olho no potencial de crescimento em apólices voltadas a esse mercado, e que terá Thais Delazari como gerente. Ela tem 15 anos de experiência no segmento, e em 11 deles, esteve no IRB Brasil Re, que é líder em resseguros para o setor.
Já a Austral Seguradoras nomeou Narely Nicolau de Paula para o cargo de gerente de Subscrição de Specialty. Ela continua à frente da linha de negócios de Riscos de Petróleo, da qual a companhia detém 55% de market share, com cerca de R$ 850 milhões em prêmio emitido, se mantendo na liderança nacional pelo quarto ano consecutivo. A novidade é que a carteira de Marine da Austral Seguradora também passa a ser comandada pela executiva.
A Sompo é hoje a quinta colocada em seguros corporativos no mercado brasileiro, e quer chegar à terceira posição em cinco anos. O ramo de petróleo e gás é um dos pilares da estratégia da Sompo, diante dos novos investimentos em exploração pela Petrobras e por grandes petroleiras globais, além das empresas de menor porte.
Neste ano, o objetivo da Sompo é chegar a R$ 100 milhões em prêmios emitidos no segmento. Em 2022, o setor de óleo e gás movimentou cerca de R$ 1,6 bilhão em seguros no Brasil, segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep). A decisão de avançar na área foi tomada em 2022, durante a revisão da estratégia de longo prazo da companhia.
Narely é formada em Engenharia de Petróleo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e The University of Kansas (KU), e especialista em Engenharia de Sistemas Submarinos e Offshore pela Coppe-UFRJ, Narely trabalha na companhia desde 2014.
Será gestora de duas carteiras estratégicas para a companhia, uma vez que o nicho detém atualmente a segunda posição de mercado no segmento de Riscos Marítimos corporativos no Brasil. Narely pretende manter a excelência que a empresa desempenha e é reconhecida junto aos clientes.
“A expectativa do país é de concentrar US$ 150 bilhões de investimento no setor de Exploração e Produção até 2030, aquecendo a cadeia de suprimentos e de apoio offshore, onde a contratação de seguros marítimos ganha impulso. Portanto, é um novo momento em que pretendo reforçar a atuação da companhia explorando a intersecção de conhecimento entre as áreas de negócio”, declara. Além de trabalhar com olhar no futuro, Narely se prepara para o cenário de transição energética.