Seguro de vida: por que os mercados são mais ou menos inclusivos?

Mais de 50% das necessidades financeiras do mundo permanecem desprotegidas em caso de morte do principal provedor da família

De um total de 16 mercados estudados, o Brasil ocupa o 11º lugar na inclusão de seguros de saúde e vida, a frente de países como Egito e Colômbia, mas atrás de mercados como Indonésia, Austrália e Índia. É o que conta o novo relatório do Swiss Re Institute, L&H Insurance Inclusion Radar, publicado hojeO material também revela como tornar o seguro de vida e saúde mais barato, disponível e acessível, ajudando a reduzir a lacuna de proteção.

Em relação à América Latina, o mercado de seguros do Brasil cresce apesar dos desafios na capacidade de pagamento, enquanto o México enfrenta desafios no respaldo regulatório e na capacidade de pagamento. “Como muitos mercados emergentes, a inclusão de seguros no Brasil tem dificuldades nos indicadores que compreendem a capacidade de pagamento. O país está entre os que mais carecem de incentivos fiscais para a compra de seguros de vida. Nos últimos anos, no entanto, houve um respaldo regulatório destinado a reduzir os prêmios de seguro e a aumentar o número de segurados”, comenta Fred Knapp, Head Reinsurance Brazil & Southern Cone.

Confira alguns destaques:

. Melhorar a inclusão de seguros requer uma abordagem multifacetada que começa com uma melhor compreensão das necessidades do consumidor por meio de pesquisas de mercado que priorizam comunidades carentes

. Re/seguradoras devem explorar alianças inovadoras e estratégicas, para diversificar os canais de distribuição e usar a tecnologia digital para maior alcance

. A inovação contínua no design do produto deve ser acompanhada por práticas de subscrição mais eficientes e inclusivas

. A colaboração com órgãos reguladores é fundamental para manter o equilíbrio entre a proteção do consumidor e a inovação inclusiva necessária para incentivar uma maior oferta na cobertura de risco

. A estrutura do L&H Insurance Inclusion Radar nos permite ir além da medição do tamanho da mortalidade e das lacunas de proteção à saúde para considerar os fatores que as causam. Isso nos fornece um novo recurso para orientar os esforços de re/seguradoras em fechar as lacunas de proteção e expandir a proteção para grupos carentes

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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