MetLife e Fundo Baobá comemoram resultados da parceria de dois anos 

Programa Já É - Educação para Equidade Racial ampliou oportunidades de acesso e permanência de jovens negros em universidades

Se tem um momento maravilhoso do trabalho é ver o retorno que ele traz. E a MetLife colheu os frutos de uma parceria pra lá de sustentável. Com o aporte de R$ 1 milhão da MetLife Foundation, o projeto beneficiou 31 jovens entre 18 e 27 anos da cidade de São Paulo e região metropolitana.

Em 2021, a seguradora se juntou ao Baobá – Fundo para Equidade Racial, com o objetivo de auxiliar jovens negros a entrarem e permanecerem na universidade, oferecendo não só bolsas de estudo em cursinho preparatório para o vestibular, como também apoio psicológico individual (sob demanda), mentorias individuais e coletivas com a metodologia Abayomi Black Coach, pacote de dados móveis para acesso à internet, vale transporte, vale refeição e um computador.

Sim, tudo isso. Confiram os frutos: Dos 31 jovens participantes, 21 estão cursando uma faculdade sendo que dez estão em universidades públicas, sendo cinco na USP (Universidade de São Paulo), três na UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), um na UNESP (Universidade Estadual Paulista) e um na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Os outros 10 que prestaram ENEM ou fizeram a prova universal, seguem no aguardo da tão sonhada oportunidade via SISU ou PROUNI.

Outros dados interessantes: 93,54% de adesão às mentorias coletivas e individuais;  61,29% de adesão aos cuidados individualizados com a saúde mental; 65% de estudantes com 75% e mais de frequência nas aulas preparatórias para o vestibular; 80% de estudantes que declararam a ampliação de algumas habilidades socioemocionais tais como autogestão, autoaprendizagem, gestão do tempo e inteligência emocional; 34,78 % de aprovação em vestibulares. 

“Ao patrocinar o Programa Já É, entendemos que chegamos mais perto de ajudar na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Além do aporte financeiro, poder oferecer mentorias para esses jovens é algo que irá transformar a forma como eles enxergam o mundo e estamos muito animados”, comenta Thais Catucci, gerente de comunicação interna, responsabilidade social e sustentabilidade da MetLife Brasil.

Além de auxiliar na chegada à universidade, o Programa também propiciou aos jovens participarem de atividades voltadas para a ampliação das habilidades socioemocionais e vocacionais, incluindo programa de mentoria individual, que teve a participação de 30 colaboradores da MetLife Brasil. Os encontros aconteceram de forma virtual, durante o segundo semestre de 2022, e no último dia 27 de fevereiro, jovens, mentoras e mentores tiveram a oportunidade de se conhecer pessoalmente, em um encontro de encerramento do projeto, realizado na sede da MetLife, em São Paulo.

O Fundo Baobá, conta a MetLife, formulou esse edital para enfrentar o racismo, promovendo justiça e equidade racial para a população negra. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apenas 25,2% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos cursam ou concluem a faculdade, mas quando os dados são desagregados por raça/cor fica ainda mais evidente a desigualdade: o percentual de jovens brancos que frequentam ou concluem o ensino superior (36,1%) é praticamente o dobro do percentual de jovens pretos ou pardos (18,3%) na faixa de 18 a 24 anos. Entre os motivos dessa desigualdade está o fato de que o jovem negro é muitas vezes obrigado a interromper precocemente os estudos para ingressar no mercado de trabalho.

“A mudança de perspectiva que vai se desenhando para o futuro desses jovens e de suas famílias, pensando tanto no campo social, cultural, político ou econômico, constitui-se em um marco em suas vidas e um estímulo que lhes aproxima da aprovação nos vestibulares e das oportunidades de mobilidade social, uma vez que, para a maioria da população negra a mobilidade é resultante do acesso ao ensino superior. A forma de estar no mundo, ler os cenários à sua volta e intervir; a possibilidade de inclusão no mercado de trabalho em posições de melhor qualificação e remuneração, tudo isso se torna menos distante com políticas que ampliam o acesso e a permanência de jovens nas universidades”, destaca Fernanda Lopes, diretora de Programa do Fundo Baobá.

Entre os temas mais frequentes nas mentorias individuais, destacaram-se: vida profissional, vestibular, carreira e questões pessoais (família, propósito de vida, rotina, hobbies, inseguranças etc), mas também apareceram: mercado de trabalho, LinkedIn/currículo, Enem, SISU, Prouni e FIES, vida acadêmica e estágios.

Isabela Alcantara e Maurício Almeida, mentor voluntário da área de previdência da MetLife          

“O programa me ensinou a criar responsabilidade comigo mesma e com os estudos. Foi um ambiente onde eu também tive muito apoio emocional, durante para enfrentar os desafios e conquistar meus sonhos. O programa me abriu portas e me ajudou a passar no curso de Psicologia na Unesp”, comentou uma das mentoras, Isabela Alcantara.

Mulher de cabelo curto sorrindoDescrição gerada automaticamenteRegina Henrique, mentora voluntária, da área dental da seguradora, cita que vibrou ao receber a proposta para participar do projeto. “Eu me imaginei na situação desses jovens. Se eu tivesse tido uma oportunidade como essa, eu teria trilhado caminhos mais fáceis para chegar até aqui. Eu estou super feliz de ter participado e eu quis mostrar para a Barbara, a minha mentorada, que ela reconhece os seus talentos e potências e encorajá-la a ir muito além.” 

Por mais projetos como este!

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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