Busca por seguro cibernético cresce no país, mas análise das apólices fica mais burocrática

Empresas têm buscado proteção no exterior; em alguns casos, seguradoras têm questionário com até 40 páginas

A jornalista Gilmara Santos, do InfoMoney, conta que o Brasil está entre os alvos preferidos quando o assunto é ataque cibernético, sendo o segundo país da América Latina mais atingido por essas ocorrências, ficando atrás apenas do México.

Levantamento do “FortiGuard Labs”, laboratório de inteligência e análise de ameaças da Fortinet, aponta que o país contabilizou, em 2022, 103,16 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, um aumento de 16% na comparação com o ano anterior.

A ampliação no número de ataques tem levado mais empresas a buscar proteção por meio do seguro para riscos cibernéticos ao mesmo tempo que as seguradoras adotam critérios mais rígidos para a liberação de apólices.

De acordo com dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados), os prêmios (valores que os segurados pagam à seguradora) saltaram de R$ 21 milhões, em 2019, para R$ 174 milhões, em 2022. Os sinistros (riscos cobertos durante a vigência do seguro), por sua vez, saíram de R$ 1 milhão para R$ 64 milhões no mesmo período.

João Fontes, presidente da subcomissão de linhas financeiras da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais) e líder de linhas financeiras da AIG no Brasil, destaca que o segmento vive um crescimento exponencial no país. Ao mesmo tempo que o mercado teve uma elevação no número de prêmios emitidos, aumentou também a taxa de sinistralidade.

Leia a matéria na íntegra na vertical Seguros, do InfoMoney.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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