Lucro da Chubb recua para US$ 5,31 bilhões em 2022

Os prêmios retidos consolidados cresceram 11,9% ou 16%, com P&C crescendo 9,8% e um índice combinado de 88% ou 85,9% excluindo Agricultura

A Chubb Limited divulgou lucro líquido de US$ 5,31 bilhões em 2022, contra US$ 8,54 bilhões no ano anterior. O lucro operacional alcançou o recorde de US$ 6,46 bilhões, com um crescimento de 15,9%. Para o trimestre encerrado em 31 de dezembro de 2022, o lucro foi de US$ 1,31 bilhão, ou US$ 3,13 por ação, e lucro operacional de US$ 1,70 bilhão, ou US$ 4,05 por ação. O lucro líquido no trimestre foi afetado negativamente pela realização de perdas líquidas ajustadas de US$ 363 milhões após os impostos, principalmente devido ao impacto da marcação a mercado em private equity.

Os prêmios retidos consolidados do ano foram de US$ 41,8 bilhões, um aumento de 10,3% ou 13,0% em dólares constantes. Os prêmios retidos de P&C cresceram 7,7% ou 10,3% em dólares constantes, com aumento de 11,0% nas linhas comerciais e de 8,4% nas linhas de consumo/produtos ao consumidor. Os prêmios retidos de seguro de vida no ano cresceram 47,1% ou 52% em dólares constantes, num total de US$ 3,64 bilhões, impactados por seis meses da aquisição dos negócios da Cigna na Ásia.

A América do Norte cresceu 9,7%, com avanço de 10,6% nas linhas comerciais e 6,2% nas linhas pessoais, e as operações internacionais cresceram 3,2% ou 11,4% em dólares constantes, com crescimento de 11,8% nas linhas comerciais e 10,8% nas linhas de produtos ao consumidor.

O lucro de P&C no ano foi um recorde de US$ 4,56 bilhões, um aumento de 23,2%, levando a um índice combinado de P&C de 87,6% em comparação com 89,1% no ano anterior. A lucratividade do ano de subscrição de P&C excluindo perdas por catástrofes foi um recorde de US$ 5,86 bilhões, um aumento de 13,3%, levando a um índice combinado recorde de 84,2% em comparação com 84,8% no ano anterior.

O índice combinado de P&C foi de 88% em comparação com 85,5% no ano anterior, e o índice combinado de P&C do ano excluindo perdas por catástrofes foi de 85,6% em comparação com 83,9% no ano anterior. O resultado dos investimentos antes dos impostos no ano foi de US$ 3,74 bilhões, alta de 8,3%, e o ganho ajustado de investimentos foram de US$ 4,02 bilhões, alta de 8,2%. Ambos foram recordes. O ROE do ano foi de 9,6% e o ROE operacional ficou em 11,2%.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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