Congresso derruba veto de Bolsonaro a marco regulatório das securitizadoras

Por Iander Porcella e Débora Álvares, da Agência Estado

Brasília, 15/12/2022 – O Congresso derrubou nesta quinta-feira, 15, um veto do presidente Jair Bolsonaro ao marco regulatório das securitizadoras e retomou vantagens para as corretoras de seguros. O chefe do Executivo havia vetado trechos da lei que permitiam ao corretor dar informação sobre as comissões de corretagem ao segurado apenas quando o cliente pedir; que restringiam a fiscalização de empresas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep); e que revogavam o não pagamento de comissão nos contratos efetuados sem a participação de corretor.

O marco das securitizadoras criou a Letra de Risco de Seguro (LRS), um título de crédito nominativo, transferível e de livre negociação, representativo de promessa de pagamento em dinheiro, vinculado a riscos de seguros e resseguros e que poderá ser emitido exclusivamente por meio das Sociedades Seguradoras de Propósito Específico (SSPE). Essas empresas atuam no mercado de seguros, previdência complementar, saúde suplementar, resseguro ou retrocessão. O texto também trata da flexibilização do requisito de instituição financeira para a prestação do serviço de escrituração e de custódia de valores mobiliários.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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