O Valor traz especial de Previdencia Privada, com 19 matérias que trazem informações diversificas para o leitor. O ano de 2022 foi positivo para a renda fixa, beneficiando os participantes de VGBLs e PGBLs, que, em sua maioria, investem nesse tipo de ativo. Os juros básicos da economia subiram de 9,25% em janeiro para os atuais 13,75% ao ano, elevando a rentabilidade dos fundos que compram títulos públicos e privados. Os rendimentos mais altos desincentivaram os investidores a correr riscos, revertendo o processo de diversificação das aplicações.
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Queda na renda – Queda na renda continua a afetar captação dos planos, traz o especial do Valor. Neste ano, até setembro, a captação líquida dos fundos VGBL e PGBL está positiva em R$ 24,5 bilhões, mas estagnada em relação ao ano passado.
Open Finance – Com o início do open finance, conquistar a atenção do cliente é um dos maiores desafios das seguradoras, principalmente as que se dedicam à gestão dos planos de aposentadoria. Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, ressalta as oportunidades, que incluem a facilitação de comparação dos produtos, incentivo para construção do relacionamento digital e maior competição entre as empresas. Porém, destaca que os desafios para essa implantação incluem um escopo excessivamente abrangente de produtos de seguros, fundos de previdência e capitalização.
Seguro de vida – Mesmo com a covid-19 voltando a assombrar o mundo desde outubro, as tendências para 2023 na indústria de seguros de vida são otimistas. À medida que a recuperação econômica avança, os analistas do setor preveem um aumento nas vendas de apólices e uma redução nos pagamentos de indenizações por conta da vacinação. Além disso, as vendas on-line devem as vendas on-line devem ter um papel significativo nos próximos anos.
Diversificação – Pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que a participação dos fundos de renda fixa nas carteiras de previdência caiu de 91%, em 2018, para 72,6%, em 2021. Em 2022, porém, subiu para 74% e, no período de três meses até outubro, voltou a se movimentar, só que desta vez rumo aos multimercados. Hoje eles são responsáveis por 41% das novas captações.
Competição. Maior concorrência incentiva parcerias e uso de tecnologia. Juntas, XP, BTG e Icatu levaram mais de R$ 20 bi dos clientes das maiores de janeiro a setembro.
Especialistas – Os pesquisadores do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGVcef) a criar uma nova categoria na edição de 2022 do “Guia de Previdência Valor/FGV”: as gestoras especialistas. Essas empresas têm cinco ou mais fundos considerados estrelados pelo ranking. Foram analisados cerca de 900 fundos que pertencem a planos individuais, com PL acima de R$ 1 bilhão.
Bancos. Fundos multimercados de grandes bancos privados dominam Top 10. As gestoras dos três principais bancos privados lideram o ranking dos mais rentáveis no curto e longo prazo.