BB Seguridade divulga lucro de R$ 1,65 bi no terceiro trimestre

Volume trimestral é o maior registrado em toda a trajetória da companhia. Lucro acumulado nos nove primeiros meses de 2022 já supera o resultado anual de 2021

O lucro líquido da BB Seguridade cresceu quase 70% no terceiro trimestre de 2022, em comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 1,65 bilhão. No acumulado até setembro, o lucro líquido evoluiu 57%, totalizando R$ 4,24 bilhões. O resultado gerado nos nove primeiros meses do ano já supera os R$ 3,93 bilhões registrados em todo o ano de 2021.

O resultado financeiro consolidado, líquido de impostos, de todo o conglomerado – BB Seguridade e de suas investidas – atingiu R$ 232,4 milhões no 3T22, ante saldo de R$ 14,1 milhões registrado no mesmo período de 2021. A elevação da taxa Selic, combinada com o aumento do volume de ativos financeiros e o fechamento da estrutura a termo de taxa de juros real foram os principais fatores que contribuíram para esse desempenho.

No trimestre, o resultado operacional não decorrente de juros (ex-holdings) chegou a R$ 2,2 bi, crescimento de 40% em relação ao mesmo período de 2021. No acumulado do ano, esse resultado é de R$ 5,5 bi, crescimento de 31% sobre os R$ 4,2 bi registrados no período 9M21.

Segundo a empresa, com a contínua melhora da sinistralidade e a superação na expectativa de vendas, principalmente no segmento de seguros, a BB Seguridade decidiu, pela segunda vez este ano, revisar para cima a sua estimativa de crescimento do resultado operacional não decorrente de juros (ex-holdings), que agora passa a prever uma evolução entre 24% e 27% este ano.

O guidance de crescimento de prêmios emitidos da Brasilseg também foi incrementado, prevendo agora uma expansão entre 25% e 28%.

Seguros: com crescimento de 45%, volume de prêmios emitidos chega a R$ 5,0 bi no trimestre

Na comparação 3T22 x 3T21, o volume de prêmios emitidos registrou evolução em todas as linhas de negócio: (i) rural (+72,6%), amparado pelo crescimento da demanda; (ii) prestamista (+46,2%), decorrente de maior volume de vendas, com aumento da penetração no desembolso de crédito consignado, expansão das vendas no estoque e redução do cancelamento; (iii) vida (+1,9%), com crescimento de tíquete médio; e (iv) residencial (+13,3%), empresarial/massificados (+35,6%) e habitacional (+3,2%). 

Previdência: captação líquida chega a R$ 1 bi nos primeiros nove meses do ano

No trimestre, o volume de contribuições chegou a R$ 15,1 bilhões, que representa crescimento de 29% em relação ao mesmo período de 2021, tendo sido observado aumento tanto em quantidade como em ticket médio das contribuições esporádicas. Como resultado do elevado aumento das contribuições (+18,4%), a captação líquida no acumulado do ano apresentou saldo positivo de R$ 1 bilhão, deixando para trás os R$ 237 milhões de resgate líquido registrados no 9M21. Com o forte desempenho de captação do terceiro trimestre, o crescimento anualizado das reservas de planos PGBL e VGBL acelerou para 9,9% ao final de setembro/2022, ante alta de 7,5% registrada no primeiro semestre.

Capitalização: arrecadação sobe quase 43% e totaliza R$ 1,6 bi no 3T22

Com impulso dado pelo maior ticket médio dos títulos de pagamento único e pela evolução da quantidade de títulos de pagamento mensal, o total de arrecadação com títulos de capitalização cresceu 42,6% sobre o 3T21, chegando ao volume de R$ 1,6 bi. No acumulado do ano, a arrecadação totaliza R$ 4,2 bi, crescimento de 31,8%.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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