Corretora de seguros da Mercedes Benz usa tecnologia para engajar parceiros e clientes

Com importante vivência em marketing em companhias do segmento aéreo e financeiro, Cristina Rensi ressalta a importância do atendimento. "Custa 7 vezes mais conquistar um cliente novo do que manter um dentro de casa", comenta.

Há um ano como head da Mercedes-Benz Corretora de Seguros, Cristina Rensi começa a colher os frutos da jornada quase obsessiva para oferecer a melhor opção de seguros para os clientes do grupo alemão. “Atendemos as redes de concessionárias, bem como o pacote de benefícios para funcionários e apólices de grandes riscos que protegem o dia a dia das fábricas e escritórios. Temos um trabalho intenso na análise de dados dos nossos clientes para refinarmos a jornada e agregar serviços e produtos que façam a diferença e fidelizem nosso público com a marca”, conta.

A corretora foi fundada em 1974 tem hoje 30 funcionários. Nasceu antes do Banco Mercedes-Benz no Brasil, que completou 25 anos. Atua no segmento de veículos comerciais (caminhões, ônibus e linha Sprinter) e de automóveis de passeio da marca Mercedes-Benz, sendo líder em financiamento em todos os segmentos de atuação. Boa parte das vendas de seguros aos clientes finais é fechada junto com o financiamento do veículo, que tem prazo médio de 5 anos. “As seguradoras tem muito interesse em nossos clientes pois termos uma carteira saudável e isso traz mais segurança para elas assumirem os riscos”, afirma.

A corretora registrou recorde em volume de prêmios em 2021, com R$ 184 milhões – crescimento de 9,5% em relação a 2020. Em 2022, a estimativa é crescer 10%, para R$ 200 milhões. Está perto. De janeiro a agosto deste ano, já contabilizou R$ 144 milhões.Durante a pandemia, o grupo registrou uma maior sinistralidade no seguro prestamista, principalmente por morte de clientes, compensada pela queda do mesmo índice em indenizações do seguro dos veículos por roubo e acidentes, uma vez que reduziram o uso com a restrição de circulação.

Cristina e sua equipe visitaram as parceiras de negócios para entender quais teriam interesse em atuar com startups para melhorar a jornada. A executiva conta que boa parte delas está pró-ativa para lançamentos de produtos e serviços. Uma das novidades vem da Liberty Seguros, que oferta seguro de garantia estendida para carros, lançou agora a venda deste produto para caminhões. “Ficamos animados com o interesse de todas. Desde em lançar produtos e serviços como em alterar detalhes no preenchimento de questionários, eliminando perguntas que já temos em nosso banco de dados. Ao ter uma boa entrega e atendimento, o cliente renova. E com isso mantemos nosso crescimento. Daí a grande importância de investirmos na nossa parceria com as seguradora e na tecnologia”, diz.

Com importante vivência em marketing em companhias do segmento aéreo e financeiro, Cristina ressalta a importância do atendimento. “Custa 7 vezes mais conquistar um cliente novo do que manter um dentro de casa”, comenta. E num mercado competitivo como está o de financiamento de veículos, ela sabe que aprimorar a jornada é uma prioridade. “Sabemos, por exemplo, que o cliente de caminhões prefere ser abordado para ter informações sobre a renovação do seguro depois das 17h, enquanto o cliente de automóvel tem mais disponibilidade pela manhã. Parece algo corriqueiro, mas traz uma grande diferença para os resultados de todos na cadeia. Certamente estamos apenas no começo e teremos muitas novidades em seguros ao longo de 2023”, finalizou.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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