Fonte: Folha
A CNSeg (Confederação Nacional das Seguradoras) revisou de 10,3% para 13,7% a previsão de crescimento da arrecadação do setor neste ano, chegando a quase R$ 350 bilhões, excluindo saúde e DPVAT.
Segundo a entidade, o desempenho projetado para os seguros de danos e responsabilidades (20,5%), de coberturas de pessoas (10,6%) e de capitalização (13%), todos com expansão estimada de dois dígitos, demonstrou uma reação mais uniforme do mercado.
No grupo dos seguros de automóveis, um dos mais representativos em termos de arrecadação, a previsão é que a demanda suba 26% no ano. A forte valorização dos carros usados e seminovos por causa da redução na oferta de veículos novos interferiu no aumento de prêmio e no pagamento de sinistros. Até junho, as indenizações acumularam alta de quase 40% em 12 meses móveis, segundo a CNSeg.
Nos seguros patrimoniais, os subgrupos de massificados, riscos de engenharia e grandes Riscos também tiveram desempenho favorável.
O seguro rural, por sua vez, que já cresceu mais de 40% em 12 meses até junho na comparação com o período anterior deve fechar o ano em alta de 23,8%. “A demanda firme desde 2021 tem a ver com a precaução dos produtores diante dos extremos climáticos, além da subvenção para contratação de suas coberturas”, diz a CNSeg.