Fonte: Zurich
A Selic, o dólar, a taxa de desemprego e a inflação no Brasil seguem um ciclo de alta que, segundo diversos analistas, não deve cessar tão cedo. Um dos mais visíveis efeitos colaterais dessa combinação é o aumento dos níveis de inadimplência, como apontou a mais recente Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), divulgada em maio. De acordo com o levantamento, em abril quase 62 milhões de pessoas não conseguiram honrar suas dívidas, montante 6% maior que no mesmo mês de 2021.
O cenário, porém, aponta para um produto que os brasileiros têm aderido de forma crescente e funciona como uma ilha de alívio: o seguro prestamista, cujos prêmios totais de todo o mercado segurador brasileiro somaram R$ 3,6 bilhões no 1º trimestre de 2022, segundo análise da Federação Nacional de Previdência e Vida (FenaPrevi) a partir de compilação de dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Luis Reis, Diretor Executivo de Parcerias da Seguradora Zurich, uma das líderes do setor por meio de parcerias com bancos e empresas de varejo, explica: “O seguro prestamista pode amortizar ou custear, total ou parcialmente, as dívidas contraídas pelo segurado e, também, as de seus beneficiários em situações bem distintas. Podem ser garantidos por meio desse seguro, empréstimos, financiamento de bens, saldo de cartões de crédito ou limite de contas-correntes, através de coberturas de seguros em situações de desemprego involuntário e incapacidade física temporárias para profissionais liberais ou autônomos, causadas por invalidez permanente ou, em situações extremas, como morte”.
Para o executivo, o seguro prestamista é uma das portas de entrada de uma verdadeira rede de proteção. “As pessoas têm percebido que eles atuam como uma rede social de amparo, pois além de proteger as conquistas que cada um tem, contribui para algo em que a sociedade brasileira precisa evoluir quando comparada à de países mais desenvolvidos: o planejamento financeiro individual e familiar”, pontua.
Ele conclui: “O seguro prestamista acaba por colaborar para a tranquilidade que os indivíduos previdentes conhecem de perto, já que eles se planejam contando com os contratempos a que todos nós estamos sujeitos. Em momentos de instabilidade econômica, como o que estamos vivendo hoje, mas também nos de estabilidade, a educação financeira tem papel de fundamental importância, já que pressupõe controle pessoal das finanças e planejamento das despesas futuras mediante a receita de que dispomos”.