E não é que no meio de todas as polêmicas que o presidente Jair Bolsonaro falou ontem em sua live semanal, ele disse para a Petrobras seguir o exemplo das seguradoras. Sim, ele falou isso. Vou editar o que ele disse para tornar o recado mais correto. Ele quis dizer mais ou menos isso:
Petrobras, siga o exemplo das seguradoras. Elas pagaram as mortes por covid de quem tinha seguro mesmo não sendo obrigadas por ser pandemia um risco excluído. Mesmo em um período de crise, elas pagaram. Reduziram a lucratividade e indenizaram as mortes para ajudar as famílias”. Quem quiser ver a íntegra, está bem no finalzinho do video da live.
Realmente as seguradoras pagaram. Cerca de R$ 6,5 bilhões em indenizações por covid. A parte todas as perdas, muitas delas tiveram um respaldo financeiro para retomar a vida num momento tão difícil como a perda de pessoas queridas.
Vale lembrar que Lula também fala muito sobre a importância do seguro. Hoje mesmo o Valor publicou que Lula acolheu sugestões de aliados e de interlocutores do setor produtivo e financeiro para modernizar o discurso em relação às novas relações de trabalho. O foco é trazer mais o seguro para empreendedores.
Até então, Lula vinha sustentando que os trabalhadores de aplicativos têm que ter acesso a direitos mínimos, como assistência médica, seguro para o carro, moto ou bicicleta, e descanso semanal remunerado. Realmente seguro está “bombando”.
Segundo a Agência Estado, mais de 700 potenciais investidores têm interesse em fazer aquisições no setor de seguros no Brasil, segundo a assessoria de aquisições e gestão de empresas Hand. São 741 investidores, em 41 países, que teriam interesse em ativos do segmento no País, por conta das perspectivas de crescimento do setor. Cerca de 64% dos investidores são do tipo estratégico, como empresas. Os 36% incluem fundos de private equity e family offices, segundo o levantamento. A busca não se resume a carteiras de apólices, mas também ao mercado das corretoras. Com 54 mil em funcionamento, é uma área bastante fragmentada.
É isso ai gente. Borá crescer. Certamente teremos muitas noticias sobre fusões, aquisições e investimentos ainda em 2022.