Generali promete transição de seus portfólios de seguro para um net-zero até 2050

O compromisso da empresa é sustentado pela sua estratégia de proteção climática, que inclui 8,5 a 9,5 bilhões de euros em novos investimentos verdes e sustentáveis, além da gradual descarbonização da carteira de investimento até 2025

Fonte: Generali

O CEO do Grupo, Philippe Donnet, apresentou o compromisso da indústria seguradora em acelerar a transição para uma economia global net-zero. A seguradora participa de um comitê histórico junto com outras seguradoras e resseguradoras, no qual as empresas se comprometem a reduzir para zero as emissões líquidas de sua carteira de subscrição de seguros e resseguros até 2050, o que permite um aumento da temperatura global para 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

Cada companhia define, individualmente, suas metas intermediárias a cada cinco anos e relata, anualmente, de forma pública e independente, o progresso para alcançar as metas do Acordo de Clima de Paris.

O CEO do Grupo, Philippe Donnet, comentou: “A Generali quer apoiar ativamente uma transição justa e inclusiva para uma economia net-zero. A Aliança de Seguros Net-Zero, convocada pela ONU, nos permite unir forças com instituições e pares do nosso setor que compartilham deste objetivo para alcançar um impacto relevante a longo prazo. Unidos somos mais fortes.”

Em particular, o objetivo climático inclui a descarbonização gradual da carteira de investimento direto para se tornar climaticamente neutra até 2050, limitando o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, o que é consistente com o compromisso assumido como parte da Aliança de Proprietários de Ativos Net-Zero. Como um objetivo intermediário, a Generali irá diminuir, ao longo de cinco anos, as emissões de carbono da carteira corporativa (títulos corporativos, patrimônio líquido) em 25%, em relação ao seu nível em 2019, e alinhar a carteira imobiliária à trajetória de 1,5°C.

Além disso, o Grupo Generali pretende investir cerca de 8,5 a 9,5 bilhões de euros em novas iniciativas verdes e sustentáveis até 2025, além de introduzir critérios de exclusão cada vez mais restritivos para o setor de carvão térmico, no sentido de uma destinação completa dos investimentos nessas atividades.

Nos últimos anos, a Generali investiu 6 bilhões de euros em iniciativas verdes e sustentáveis, as quais excediam o objetivo de sua estratégia, com um ano de folga. A Generali acredita que o setor privado pode ter um papel-chave no suporte financeiro para a “Transição Justa” para criar um futuro com emissões net-zero de gases de efeito estufa, ajudando as instituições públicas a tomar as medidas necessárias.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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