Valor do seguro inicia 2022 com aumento de 7,5% em relação a dezembro de 2021

Estudo realizado pela TEx leva em consideração o dataset com maior abrangência nacional, utilizado por mais de 20 mil Corretores

Fonte: TEx

A TEx, insurtech especializada em soluções online para o mercado segurador, divulga os números de janeiro do IPSA – Índice de Preços do Seguro Automóvel. O estudo aponta a variação mensal dos preços do seguro auto de acordo com gênero, região, faixa etária, perfil do segurado, e idade do veículo.
 

De acordo com o IPSA, janeiro de 2022 apresenta índice de 5,7%, mostrando um crescimento de 7,5% em relação a dezembro de 2021. “Esse acrescimento pode ser reflexo do avanço de roubo e furto percebido pelas seguradoras, antes da divulgação dos dados públicos. No acumulado dos últimos sete meses o aumento já é de quase 17%”, explica Genildo Dantas, gerente de inteligência de dados da TEx.

Já comparando janeiro de 2021 (5,6%) e janeiro de 2022 (5,7%), houve pouca variação no índice, que apresenta praticamente a mesma porcentagem. “Como o seguro é um percentual do valor do seguro a percepção de aumento do preço é bem maior uma vez que os veículos valorizaram mais de 30% no último ano”, comenta o gerente de inteligência de dados da TEx.

O estudo da TEx também traz informações quanto a evolução dos valores por gênero. Em janeiro de 2022, o valor do seguro para o sexo masculino e feminino teve uma alta considerável. No caso masculino foi de 5,6% em dezembro 2021 para 6,0% neste início de ano; e no caso feminino a variação foi de 4,8% em dezembro 2021, para 5,3% em janeiro 2022. Ainda assim, o valor final do seguro segue mais caro para os homens, uma vez que há maior reincidência em acidentes graves e com perda total do veículo.
 

O IPSA ainda destaca dados referentes a evolução dos valores por faixa etária. Em janeiro, observa-se um crescimento generalizado. Contudo, vale ressaltar que apesar dessa variação, os motoristas mais novos costumam gastar mais com seguro automotivo. Segundo dados de janeiro de 2022, os nascidos entre 1990 e 2014, conhecidos como geração Z, podem pagar quase o dobro (8,1%) do que os nascidos entre 1943 e 1964, conhecidos como Baby Boomers (4,5%). “Essa diferença acontece por conta da pouca experiência e comportamento na direção das pessoas mais novas, o que torna mais recorrentes alguns tipos de sinistros, fazendo com que o seguro seja acionado mais vezes comparado às pessoas mais experientes”.
 

Analisando apenas a tabela FIPE, o IPSA revela que em janeiro houve aumento da taxa do seguro de forma generalizada. Segundo o IPSA, os veículos entre R$10 e R$30 mil possuem um maior índice, de 9,1% em janeiro deste ano, enquanto os veículos avaliados entre R$ 50 mil a R$ 150 mil estão como índice de 4,2% no primeiro mês de 2022.

Outros fatores que interferem nos preços dos seguros são a idade do veículo e a quantidade de KM rodados. O estudo aponta que o valor do seguro para um carro usado, de 6 a 10 anos, custa quase o dobro de um zero KM.

Vale lembrar que o IPSA é produzido com base nos dados do TEx Analytics, ferramenta de inteligência de mercado desenvolvida pela TEx e dividido em seis indicadores: IPSA, que mede a inflação geral e leva em consideração segurados de ambos os sexos de todo o país, IPSA por gênero, IPSA por faixa etária, IPSA por população, IPSA por idade do veículo, e IPSA por valor da tabela Fipe.
 

Com mais R$ 3,5 bilhões de prêmios transmitidos por ano e mais de 2.000.000 de cotações por mês realizadas no TELEPORT, solução de Gestão e MultiCálculo da empresa para Corretoras de Seguros, é possível afirmar que a TEx possui o maior dataset do mercado, com abrangência nacional e mais de 20 mil Corretores utilizando suas soluções diariamente. “Essa penetração possibilitou a criação do Índice de Preços do Seguro Automóvel. O IPSA traz um panorama exato do cenário do seguro auto no Brasil”, comenta Emir Zanatto, Sócio e CEO da TEx.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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