Uma das principais premissas da Liberty Seguros em raleção a equidade de gênero é olhar para os programas com uma lente mais diversa. Um bom exemplo disso foi a criação dos grupos de afinidade dentro da companhia, desenvolvidos para discutir questões relacionadas à diversidade. O foco é entender como esses grupos podem mostrar suas necessidades e ouvir, a partir do olhar de quem realmente faz parte dessas minorias, quais ações podem ser implementadas e o que a companhia pode fazer para alcançar a diversidade internamente, conta Delane Giannetti, Diretora de Recursos Humanos da Liberty Seguros, ao Sonho Seguro.
“O empoderamento feminino também é uma causa muito importante para a Liberty, e trabalhamos há anos para incentivar esse movimento. A começar pelo projeto Mulheres Seguras, lançado em 2015 e que já impactou mais de 4 milhões de mulheres no país, pensado com o objetivo de empoderar as mulheres a conquistarem ainda mais no ambiente profissional e pessoal”, conta.
O Mulheres Seguras já promoveu mentoria online para empreendedoras, eventos para corretoras em todo o Brasil, treinamentos gratuitos nas redes sociais, engaja funcionárias da companhia com palestras e convenções e muitas outras ações. Além disso, em maio de 2019 lançou o Programa Contrate uma Mãe, uma iniciativa da Liberty Seguros para atrair e reter profissionais talentosas que, depois de um período de adaptação à maternidade, retornam para dar o seu melhor no mercado de trabalho.
Hoje a companhia conta com uma área de analytics que auxilia com indicadores mensais de todas as ações que envolvem os talentos da Liberty. “Além disso, estamos evoluindo cada vez mais com uma abordagem diversa, inclusiva e equitativa em diferentes ações”, pontua Delane.
O acompanhamento é feito mensalmente e, como evolução, a seguradora iniciou uma jornada para compartilhar e aumentar esses indicadores junto com a área global dedicada exclusivamente para Diversidade e Inclusão, criada para que todos os times assegurem que a empresa está fomentando um ambiente cada vez mais inclusivo, e com os ERGs (Employee Resources Group) – grupos liderados por colaboradores nas frentes de mulheres, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência.
“Tivemos um aumento muito positivo do número de mulheres no board nos últimos anos, tanto com a nossa CEO, Patricia Chacon, como com mais membros do staff mulheres. Atualmente, contando com a nossa CEO, a Liberty Seguros conta com mais de 1.600 funcionários e, destes, 51% são mulheres”, detalha.
A executiva afirma que a Liberty Seguros prioriza a diversidade e inclusão de mulheres em posições de liderança há muitos anos. “A companhia se mantém cada vez mais comprometida com suas funcionárias, fortalecendo e ampliando os incentivos, além de dar ainda mais oportunidades de desenvolvimento para as mulheres em cargos de liderança. No nosso atual quadro de líderes, temos mais de 200 colaboradores, sendo que 34% são mulheres”.
Na Liberty Seguros, a filosofia é acreditar que cada funcionário deve se sentir confortável para ser quem é, por isso, a seguradora trabalha com pautas com foco na diversidade e na inclusão, para que as pessoas se sintam acolhidas dentro da companhia. Delana conta que os processos seletivos são inclusivos e os líderes são preparados para aplicar este olhar. “Utilizamos as competências técnicas e comportamentais como base para os processos da companhia, sem discriminar gênero, etnias, idade, orientação sexual ou religiosa”.
Como resultado disso, a Liberty atua com um quadro muito diverso, com PCDs, pessoas LGBTQIA+ e acima dos 55 anos, pretos e refugiados. A companhia tem parceria com diversas ONGS que viabilizam essas contratações, além de estabelecer que todas as vagas do Grupo Liberty Brasil sejam elegíveis para PCDs.
Além disso, conta com três grupos liderados por colaboradores de minorias, os ERGs. Alguns desses grupos chegam a 70 membros e, a partir deles, a companhia implementa ações voltadas para diversidade, equidade e inclusão em diversas frentes voltadas para carreira, cultura, comunidade e, de forma mais ampla, também para o negócio.
“Também temos um cuidado muito grande para acolhemos as mães que retornam de licença maternidade e a média de mulheres que saíram da empresa após um ano de retorno da licença maternidade nos últimos anos foi baixo, em torno de 5%. Temos, ainda, alguns casos de promoções durante a licença maternidade ou logo após o retorno, o que contribui para a equidade de gênero”, orgulha-se a diretora de RH da Liberty Seguros.