Fonte: FenaPrevi
A crise sanitária da Covid-19 alterou drasticamente a rotina das pessoas e no ambiente corporativo não foi diferente, o que motivou as empresas a repensar a gestão da saúde e do bem-estar da organização. Nesse contexto, as soluções em seguros e previdência privada podem ser excelentes ferramentas, ficando a cargo do Recursos Humanos nas empresas enxergá-los não apenas como benefícios para a atração e retenção de talentos, mas apresentá-los como instrumentos de proteção social às pessoas.
É o que defendeu Edson Franco, presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida – FenaPrevi durante o painel Saúde, Vida e Previdência – Contornos Atuais e Tendências no Mundo do Trabalho, abrindo a programação do Fórum de Saúde, Vida e Previdência, promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro – ABRH-RJ nesta terça-feira (22.03), no auditório da Firjan (Rio de Janeiro).
“O papel dos profissionais de RH é de aconselhamento, formação e de proteger os colaboradores e suas famílias, o que exige um bom nível de conhecimento dos produtos e serviços do mercado de seguros de pessoas e de previdência privada, além dos mecanismos de funcionamento deles”, sugeriu o presidente da FenaPrevi em sua fala, ao lado de Paulo Sardinha, presidente da ABRH Brasil, e de Manoel Peres, presidente da FenaSaúde.
Para Franco, o RH precisa estar atualizado em relação às mudanças no comportamento da população e se manter em sintonia com as empresas do segmento segurador para identificar e oferecer as melhores soluções existentes. Isso pressupõe entender a fundo as proteções, saber comunicá-las de forma clara e demonstrar o diferencial de cada uma.
Outro ponto levantado por ele também foi levar conhecimento sobre os benefícios à parte da população não coberta, mencionando também que existe no País um contingente de mais ou menos 60% da população economicamente ativa que, apesar de ter renda, não tem acesso a nenhum tipo de cobertura de pessoas.
Planejar a aposentadoria
Edson Franco lembrou que com a Reforma da Previdência Social, em 2019, aumentou o nível de conscientização das pessoas em relação à importância de se planejar para o futuro e de ter um plano para a aposentadoria. Para ele, ali ficou evidente a insolvência do Estado brasileiro, que não poderá manter por longo prazo o nível de benefícios pagos atualmente. “Esse modelo é insustentável. Ganhamos 10 anos de tempo, mas o problema não está resolvido na essência, porque não houve uma reforma estrutural”, disse.
Com a afirmação, ele buscou provocar a reflexão a respeito da responsabilidade dos seguradores e dos profissionais de recursos humanos para se anteciparem e começarem a compreender quais são as alternativas disponíveis para enfrentar dificuldades na velhice, como a financeira.
“O segmento segurador brasileiro é um dos mais modernos do mundo, e um dos mais solventes e fiscalizados. Então, existem diversos produtos para proteção da renda de aposentadoria”, explicou, reforçando aos presentes a importância de se encaixar os produtos disponíveis em planos de benefícios. “Temos que assumir de forma mais consciente a responsabilidade que nos cabe de não sermos omissos por falta de preparo ou por dificuldade de comunicação”, finalizou.