Fonte: CNseg
O Relatório 2021 da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, já disponível em seu portal, expõe em seis capítulos e em 33 páginas os principais números do setor e as iniciativas da entidade no último exercício. A publicação tem o objetivo de dar conhecimento e transparência ao desempenho do mercado de seguros e às atividades realizadas pela Confederação, a partir de um relatório digital de formato interativo e de fácil navegação.
O presidente da CNseg, Marcio Coriolano, avalia positivamente a atuação da entidade empresarial, destacando seu papel de representar o setor e apoiar a sociedade nos momentos desafiadores. “Podemos constatar com orgulho que, neste primeiro ano da década de 2020, continuamos sendo bem-sucedidos nessa tarefa, o que pode ser atestado pelo desempenho robusto de dois dígitos. Além disso, a cultura do seguro, da previdência e da capitalização tem sido amplamente difundida no País, valorizando a prevenção e a proteção do patrimônio”, ressalta.
Coriolano chama a atenção para os movimentos inovadores do setor, como o avanço da telemedicina, a emissão da primeira apólice de seguro rural paramétrico do País, além da realização, pela primeira vez, do maior evento do mercado segurador, a CONSEGURO 2021, em formato digital.
O executivo comenta ainda os desafios de implementar a primeira fase do Open Insurance, em dezembro, acrescentando que o Sistema de Seguros Aberto brasileiro é uma iniciativa inédita no mundo, servindo para modelar a regulação em outros países. Coriolano saúda ainda seus sucessores à frente da CNseg – o Presidente do Conselho Diretor, Roberto de Souza Santos, e o Diretor-Presidente Executivo, Dyogo Henrique de Oliveira – e convida os leitores a virar as próximas páginas da publicação para entender o ano de 2021 pelo olhar do setor segurador, responsável pela geração de mais de 170 mil empregos diretos no País.
Há ainda um capítulo que apresenta os números do setor de seguros no país. Líder em volume de negócios na América Latina e 18° no ranking mundial de seguros, o setor segurador brasileiro movimentou R$ 306,4 bilhões (sem Saúde) no ano passado e apresentou crescimento de 11,9%. Os ativos financeiros alcançaram R$ 1,63 trilhão de garantias no ano passado, equivalendo a 23,4% da dívida pública brasileira, o que coloca o setor segurador entre os maiores investidores institucionais do País.
Em 2021, o volume de negócios do setor representou cerca de 6,3% do PIB, se considerada a participação da Saúde Suplementar, e de 3,5%, sem esse segmento. Em 2021, o setor pagou mais de R$ 393,2 bilhões na forma de benefícios, indenizações, resgates, sorteios, despesas médicas e odontológicas no ano passado.