Chubb lucra US$ 8,54 bilhões em 2021, alta de 141,7%

Os prêmios de P&C no trimestre cresceram 9,6%, com aumento nas linhas comerciais de 13%

A Chubb Limited (NYSE: CB) divulgou lucro líquido para o trimestre encerrado em 31 de dezembro de 2021 de US$ 2,14 bilhões, ou US$ 4,95 por ação, e lucro operacional de US$ 1,65 bilhão, ou US$ 3,81 por ação. O índice combinado de P&C foi de 85,5%, comparado a 87,6% no ano anterior, e o índice combinado de P&C do ano excluindo perdas por catástrofe foi de 83,9%, comparado a 86,4% do ano anterior.

Para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2021, o lucro líquido foi de US$ 8,54 bilhões, ou US$ 19,27 por ação, e o lucro operacional foi de US$ 5,57 bilhões, ou US$ 12,56 por ação. O índice combinado de P&C foi de 89,1%, comparado a 96,1% no ano anterior, e o índice combinado de P&C do ano excluindo perdas por catástrofe foi de 84,8%, comparado a 86,7% do ano anterior.

Evan G. Greenberg, presidente e CEO da Chubb Limited, comentou: “Com crescimento de dois dígitos nos prêmios comerciais e a expansão contínua da margem de subscrição, a Chubb terminou o ano com lucros trimestrais e resultados de subscrição recordes, o que contribuiu para um dos melhores anos na história da nossa empresa. O lucro operacional por ação de US$ 3,81 no trimestre foi um recorde e aumentou quase 20%, com lucro líquido e lucro operacional do ano de US$ 8,54 bilhões e US$ 5,57 bilhões, respectivamente, também recordes. Os resultados recordes de subscrição no trimestre incluíram ganhos de subscrição de P&C de US$ 1,3 bilhão, um aumento de 31%, com um índice combinado de P&C de 85,5%.

“Os prêmios de P&C no trimestre cresceram 9,6%, com aumento nas linhas comerciais de 13% e de linhas de consumo acima de 2%, à medida que continuamos a sofrer o impacto da pandemia. Os prêmios comerciais aumentaram 11% na América do Norte e 15% em nossas operações internacionais, com fortes contribuições em nossos negócios. As taxas de P&C comerciais aumentaram 10,5% e 13%, respectivamente, na América do Norte e nas operações internacionais e esperamos que as taxas continuem a superar os custos de sinistros por algum tempo. Em nossas linhas de consumo internacionais, o crescimento está se recuperando lentamente e ganhando força. Por exemplo, os prêmios em nossa divisão internacional de acidentes pessoais aumentaram mais de 5,5% em dólares constantes, o terceiro trimestre consecutivo de crescimento e o melhor desde o início da pandemia.

“No lado dos ativos do balanço patrimonial, o lucro líquido ajustado de investimento superou US$ 900 milhões no trimestre e contribuiu para um recorde de US$ 3,7 bilhões no ano. Com o FED (Banco Central Americano)  finalmente aceitando que a inflação é uma realidade que não vai desaparecer, as taxas de juros estão aumentando e continuarão subindo, e os “spreads” devem começar a aumentar, principalmente se o FED começar a reduzir seus balanços como deveria. Isso começará a beneficiar nossa carteira de investimentos em renda fixa, que tem prazo de quatro anos. Cada 100 pontos-base de rendimento do portfólio para nós produz cerca de US$ 1,2 bilhão de receita de investimento adicional.

“Olhando para o futuro, além do forte e contínuo crescimento orgânico, nos beneficiaremos de maiores receitas e ganhos, a curto e longo prazo, com a aquisição dos negócios da companhia Cigna na Ásia e o aumento de participação no Huatai Group na China, quando aprovado pelo regulador.

“Em suma, estamos em um período de forte criação de valor e 2022 deve ser um bom ano em termos de crescimento e melhoria de margem.”

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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