IRB registra prejuízo de R$ 510 milhões até novembro de 2021

No ano, o prêmio emitido foi de R$ 7,947 bilhões, uma redução de 10,9% em relação ao período acumulado de 2020

O IRB Brasil Re registrou prejuízo líquido de R$ 113,8 milhões no mês de novembro de 2021, baixa de 15,5% frente a perdas de R$ 134,8 milhões em novembro de 2020. No acumulado do ano, o resultado foi negativo em R$ 510,4 milhões, frente a perdas no mesmo período de 2020 de R$ 1,006 bilhão, redução de perdas de 49,3%.

O prêmio emitido totalizou R$ 706,0 milhões em novembro de 2021, em linha com valor apresentado em novembro de 2020, de R$ 709,8 milhões, sendo R$ 432,4 milhões no Brasil (+8,3%) e R$ 273,5 milhões no exterior (-11,9%). No ano, o prêmio emitido foi de R$ 7,947 bilhões, uma redução de 10,9% em relação ao período acumulado de 2020, sendo R$ 4,856 bilhões no Brasil (+5,0%) e R$ 3,090 bilhões no exterior (-28,0%).

Segundo o IRB, a redução dos prêmios com origem no exterior está em linha com a estratégia de re-underwriting amplamente divulgada pela companhia.

A despesa de sinistro em novembro foi de R$ 413,3 milhões, 13,5% superior aos R$ 364,0 milhões reportados em novembro de 2020. A operação de LPT (Loss Portfolio Transfer) contribuiu positivamente para as despesas com sinistros tanto em novembro de 2021 como em novembro de 2020.

O índice de sinistralidade em novembro de 2021 dos negócios remanescentes, excluído o efeito do LPT, ficou em 99,5%. A despesa de sinistro nos onze meses de 2021 foi de R$ 5,154 bilhões, uma redução de 9,3% em relação aos R$ 5,686 bilhões reportados no mesmo período de 2020.

O índice de sinistralidade acumulado em 2021 foi 98,1%, uma melhora de 4,4 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2020, cujo índice de sinistralidade foi de 102,5%. A sinistralidade dos negócios remanescentes nos onze meses de 2021, excluído o efeito do LPT, ficou em 87,5%.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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