Em 14 de janeiro, a Assembleia Geral da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg (formada pelas quatro Federações associadas) aprovou a indicação do Conselho de Gestão, após processo seletivo, para contratar o economista e ex-Ministro Dyogo Henrique de Oliveira como o próximo diretor presidente executivo a partir de 30 de abril.
Dyogo sucederá Marcio Serôa de Araujo Coriolano, que havia formalizado antecipadamente a sua decisão de não prosseguir à frente da Diretoria Executiva.
O próximo diretor presidente será contratado, a partir de 1º de fevereiro próximo, como Assessor Especial de Marcio Coriolano na sua condição, cumulativa até 30 de abril, de presidente do Conselho Diretor. Tudo com o propósito de uma transição tranquila, rápida e planejada.
O economista Dyogo Henrique de Oliveira tem extenso currículo e experiência de gestão nas áreas pública e privada, incluindo amplo conhecimento do sistema de seguros privados.
Com o anúncio de sua saída da CNseg em abril, Marcio Coriolano só surpreendeu quem não o conhece bem. A notícia vinha circulando, mas ele fez tudo de forma silenciosa, antecipada, planejada, sem barulhos, como é do seu jeito e caráter. Falando com ele, me disse que, agora aos 70 anos, “nunca quis ficar para semente” depois de dois mandatos na FenaSaúde e dois na Confederação. “O nosso planejamento deu certo. A CNseg está perto de se consolidar profissionalmente, um exemplo associativo”. Senti sinceridade na fala. Todos o consideram um abnegado de causas. Coriolano se esquivou de dizer os seus planos pós-CNseg: “Cada coisa ao seu tempo. Parado não vou ficar, sou seguromaníaco”, disse.
Sorte para ele.
Indagado sobre o seu sucessor Dyogo, ele disse que “quando surgiu o nome dele em meio a muitos, eu pensei – caramba, como eu não tinha lembrado!; interagimos muito quando ele foi secretário executivo e Ministro do Planejamento, presidente do CNSP e presidente do BNDES. Um grande gestor. Ele está pronto para a função.”