Boletim Focus desta semana é demonstração do nível de incerteza para 2022, destaca CNseg

Em relação ao PIB, as projeções do Focus desta semana ficaram em 4,50% para 2021 e 0,28% para 2022

O Boletim Focus desta segunda-feira, 10, manteve as tendências das últimas semanas para PIB e inflação, mas elevou a projeção para a taxa básica de juros, a Selic, para 11,75% ao ano, destaca Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, no boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas semanal feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg, no portal da CNseg. “Acredito ser isso uma demonstração da dimensão da incerteza que a economia brasileira – e mundial – enfrentarão em 2022”, afirma. 

Para este ano, as projeções para a inflação se mantiveram em 5,03%, enquanto, para 2023, a mediana é de 3,36%, abaixo dos 3,41% projetados na semana anterior. Simões cita fatores que apontam na direção oposta da queda da inflação e que começaram a ser identificados e pautados pelos analistas de mercado. “Os preços dos alimentos, por exemplo, podem ser prejudicados pelo excesso de chuvas em regiões produtoras mais ao Norte e estiagem no Sul. Na última semana, o petróleo Brent, por sua vez, voltou para US$ 80/barril”, enumera. 

Em relação ao PIB, as projeções do Focus desta semana ficaram em 4,50% para 2021 – os dados referentes ao último trimestre do ano passado ainda não foram divulgados pelo IBGE. No entanto, para 2022, os economistas reduziram de 0,36% para 0,28% as projeções para o crescimento da economia. Para 2023 também houve redução, e as estimativas são de expansão de 1,70% da atividade, abaixo dos 1,80% projetados no último levantamento.

Leia a íntegra do boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas semanal feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg, no portal da CNseg.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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