Com possível aumento de vendas no varejo, contratação de seguro de crédito ganha força

Modalidade garante o pagamento das vendas dos segurados para os compradores

Fonte: Euler

O setor varejista é de grande importância na indústria e comércio, e por isso requer grandes capacidades de cobertura e condições bastante especiais. Nesse momento de pós-pandemia e de final de ano, onde a projeção de vendas no varejo é maior, consequentemente os pedidos de limites também aumentam e é neste cenário que o seguro de crédito ganha mais força.

O seguro de crédito garante o pagamento das vendas do segurado para seus compradores. Já o não pagamento das vendas pode ocorrer por simples atraso (mora prolongada) e/ou por recuperação judicial/falência (insolvência) do comprador. Estes dois casos podem ocorrer a qualquer momento da vida de uma empresa, e podem afetar duramente os fornecedores.

“Se uma empresa tem um importante comprador e este não realiza o pagamento das vendas feitas a ele meses atrás, o fluxo de caixa da empresa vendedora sofre um importante desencaixe: as contas a receber não estão sendo recebidas no tempo devido, enquanto as contas a pagar não podem ser adiadas. Por isto, o desencaixe de fluxo de caixa é uma das principais razões de quebra das empresas no Brasil”, explica o diretor comercial da Euler Hermes, Luciano Mendonça.

A Euler Hermes, que é líder mundial em seguro de crédito, possui aproximadamente 34% de market share deste setor, com coberturas que somam mais de 1 trilhão de euros em mais de 84 milhões de empresas em todo o mundo. Com a pandemia, houve um aumento considerável de pedidos de indenização em 2020, e que se reduziu no último trimestre. “Neste ano, começamos com uma baixa demanda de indenizações, o que felizmente se mantém até agora, e implementamos programas de aumento da cobertura de crédito. Hoje temos mais cobertura que o período pré-pandemia”, revela o diretor.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Ouça nosso podcast

ARTIGOS RELACIONADOS