Planos coletivos empresariais ganham um beneficiário a cada dois novos empregos formais criados

Análise do IESS mostra que 1,6 milhão de vínculos dessa forma de contratação foram estabelecidos em 12 meses

Fonte: IESS

A cada dois novos empregos formais criados foi acrescentado um beneficiário de planos médico-hospitalares por meio de contratação coletivo empresarial, aponta a Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 63, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) – que, a partir desta edição, incluirá dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Entre setembro de 2020 e 2021, o estoque de empregos celetistas avançou de 38.684.845 para 41.875.905 (8,2%). No mesmo período, o número de vínculos coletivos empresariais para planos médico-hospitalares cresceu de 31.712.806 para 33.319.882 (5,1%). 

A taxa de beneficiários de planos de saúde por contratação coletiva tende a acompanhar a quantia de vagas formais no mercado de trabalho. Em setembro deste ano, a quantia de contratos desses planos (33,3 milhões) representava cerca de 80% do estoque de empregos formais (41,9 milhões). Vale destacar também que, em setembro de 2021, o número de vínculos de planos coletivos empresariais representava a maioria (69%) do total de beneficiários, sendo 53% titulares e 47% dependentes. 

Além disso, a contratação de planos de saúde segue em expansão. No período de 12 meses encerrados em setembro deste ano, houve acréscimo de 1.548.701 (3,3%) beneficiários. Desse montante, 378.462 vínculos foram firmados entre junho e setembro de 2021. “A retomada das atividades econômicas, ainda que em meio às incertezas por conta da pandemia, deve influenciar a velocidade do crescimento do número de beneficiários de planos médico-hospitalares. Se o nível de empregos formais continuar a avançar nos próximos meses, a tendência é que haja um reflexo positivo no setor da saúde suplementar”, opina José Cechin, superintendente executivo do IESS. 

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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