Funcionários públicos agora precisam repensar a sua previdência

Com regras alteradas, é preciso atenção nas contas na hora de planejar o futuro e definir o quanto cada um pode poupar

Fonte: MAG

Na última semana a MAG Seguros, companhia de 186 anos especializada em seguro de vida e previdência, participou de webinar promovido pelo canal MyNews, apresentado pela jornalista Mara Luquet, discutindo a previdência no funcionalismo público. O foco da conversa foram os impactos da Emenda Constitucional n° 103 de 2019, que altera o sistema de previdência social e estabelece regras de transição e disposições transitórias. Ou seja, para os funcionários públicos servidores contratados depois de 2004, não há mais o regime de integralidade; então buscar alternativas – como a previdência complementar – é cada dia mais importante. 

Na ocasião estiveram presentes Arnaldo Lima, diretor de Estratégias Públicas da MAG e Nilton Molina, presidente do Conselho de Administração da seguradora. “É preciso ficar atento”, disse Arnaldo Lima durante a apresentação. “Hoje, tanto o servidor público quanto o trabalhador da iniciativa privada começam a ser protagonistas do seu próprio futuro; aqui na MAG a gente fala que ‘cuidar de si é um ato de amor’, porquê é preciso ter longevidade financeira para preservar sua autonomia”, completou o executivo. 

A mais recente Reforma da Previdência alterou diversas regras previdenciárias, o que inclui aquelas relacionadas à concessão do benefício para os servidores. Agora, para cada tipo de aposentadoria, existem novas exigências quanto à idade e ao tempo de contribuição. Além disso, o cálculo para se chegar ao valor do benefício e alíquotas de recolhimento também foram alterados para quem é concursado para o serviço público. 

Essas alterações para o grupo de servidores que estão vinculados ao regime geral do INSS refletem, de forma geral, em uma redução ao passar a contar com toda a vida contributiva do servidor público – que agora inicia com 60% da média salarial com 20 anos de contribuição, e vai subindo 2% a cada ano. Então o servidor agora precisa de 40 anos de contribuição para atingir os 100%. “O centro dessa discussão é o funcionário entender que precisa mudar a forma de planejar seu futuro a partir de agora, não tem mais garantia. O ideal é poupar a vida inteira”, explicou Nilton Molina. 

Embora curto, ainda há tempo: o prazo para estados e municípios com Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) criarem planos de previdência complementar para seus servidores com níveis salariais acima do teto do INSS foi ampliado; agora é para dia 31 de março de 2022. “Isso significa que o servidor tem pouco tempo para iniciar o planejamento do seu futuro”, disse Arnaldo. 

Para conferir a live, basta acessar o canal do YouTube do My News

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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