Mais uma vez o mercado segurador do Brasil, que há décadas tenta avançar em vendas e conquistar os consumidores, está refém da política. O Ministério da Economia anunciou a troca do comando da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que regula o setor de seguros do país. O nome do substituto ainda não foi divulgado, pois depende de aprovação de um partido político, o Centrão. Enquanto isso, o diretor técnico Raphael Schere assume interinamente.
O indicado por parte do setor de seguros é Alexandre Camillo, que deixa o comando do Sindicato dos Corretores de São Paulo — o maior da categoria que conta com algo próximo a 100 mil profissionais registrados — em dezembro. Seus planos envolviam se dedicar a sua própria corretora e também alçar voos políticos em 2022, se candidatando novamente. Em 2018, ele se candidatou a deputado estadual, pelo Partido Social Democrático. Mas não se elegeu com seus 21 mil votos. Um deles, meu. Mas assumir a Susep será passar pelo mesmo que o ministro da Economia, Paulo Guedes, passa agora. Opinião publica acredita que tudo que ele fez foi em benefício próprio. Seria um tiroteio talvez pior do que tem sido com Solange.
Importante ter pessoas que entendam de seguros na política. Pois seguro é algo complexo. Armando Vergilio e seu filho, o deputado Lucas Vergílio, ajudam a promover a cultura de seguros no meio político. E a política aliada ao aspecto técnico pode fazer o setor de seguros a chegar aos tão almejados 8% de participação do PIB. Mas se não for bem regulado, pode cair num limbo, como as associações de proteção ou mesmo das garantias fiduciárias.
Recentemente vimos os danos que um setor não regulado pode causar. Poder ser um alvo para a lavagem de dinheiro. Seria fácil afirmar que um um incêndio causou perdas bilionárias, quando na verdade o valor situou-se na casa de centenas. Simples também afirmar que pagou milhões por um “seguro” que nem emitido foi, como fez a Precisa Medicamentos ao Ministério da Saúde, para quem ofertou uma garantia inexistente do FIB Bank no valor de R$ 80,7 milhões para a compra da vacina indiana Covaxin. Neste exemplo não era seguro e sim garantia fiduciária, um ramo sem regulação.
Para evitar isso o setor de seguros, que tem mais de R$ 1,2 trilhão em reservas administradas em 2021, tem de ser bem regulado. E assim tem sido. Tanto que dificilmente se ouve falar em uma seguradora quebrada ou envolvida em escândalos. Assim como o mercado bancário. Regulados e solventes.
Quando comecei a estudar o tema seguros, em 1992, percorri o mundo, pois aqui havia pouca informação. Naquela época, sem a internet, tinha de rodar a avenida Paulista, onde estavam instaladas as principais seguradoras do Brasil, para conseguir dados estatísticos para escrever matérias para a Gazeta Mercantil, até então o único jornal financeiro do país. Sem números, as matérias não eram publicadas. E as seguradoras não tinham dados, o elemento básico e fundamental do setor para calcular probabilidades e o preço final ao consumidor. Mas eu tinha ambições de uma carreira de sucesso. Então batalhei muito para ajudar o setor a crescer, para que eu e o país pudéssemos crescer juntos.
Enquanto construia uma base sólida de relacionamento com executivos interessados em inovar para o setor crescer, me valia de dados internacionais para conseguir emplacar matérias de seguros na Gazeta Mercantil. Para conquistar a atenção dos consumidores, governos e empresas não bastam palavras bonitas, adjetivos em excesso sobre si mesmo e suas empresas e um polpudo orçamento de marketing. Precisam mostrar a importância do seguro em dados confiáveis. Ter um propósito. Estratégias traçadas e divulgadas. A política ajuda, mas ter dados são imprescindíveis. Hoje temos um banco de dados incrível. A CNseg, por exemplo, tem hoje um portal só de estatísticas, de tudo quanto é assunto do setor.
Aos poucos, consegui a confiança de vários porta vozes. Muitos deles nunca tinham aparecido no jornal. E ganharam o gosto de ter o bico de pena estampado na primeira página por feitos simples, como dar ao jornalista uma tabela com dados dos atendimentos nas centrais de atendimento, de vendas, de lucro. E, passo a passo o setor foi crescendo. Aquela baixa auto estima de que quem trabalhava em seguros desaparecia aos poucos. Muitos tristemente diziam que seguros era formado por executivos que não tinham dado certo em bancos, que eram os donos das manchetes financeiras.
O setor passou a acreditar em si e, preparado, a alçar voos impulsionados pelo crescimento da economia. Com isso, atraiu novos talentos, investidores e consumidores. Todos saíram ganhando. Pessoas e empresas mais protegidas. Profissionais valorizados. Governo arrecadando mais com impostos e empurrando para o setor privado uma boa parcela da população que contava apenas com o SUS e com a previdência oficial. A frota veículos era renovada pois o crédito ficava mais barato ao ter uma garantia do seguro. Na compra da casa própria o mesmo. Empréstimos para projetos de infraestrutura também. O seguro reduz a taxa ao estar alocado na planilha do orçamento da obra.
A população da classe C passou a usar e abusar dos serviços oferecidos pela saúde suplementar, com mais agilidade e qualidade. Hoje são quase 50 milhões de brasileiros nos planos privados. A população também passou a se planejar financeiramente e construir um futuro mais previsível. Mais de R$ 120 bilhões foram sacados dos fundos de previdência privada PGBL e VGBL durante a pandemia pelos cotistas para fazer frente a despesas com a perda de emprego.
Fora isso, pensa na ajuda que o seguro de vida trouxe para as famílias que perderam o arrimo de família para a Covid? As seguradoras brasileiras pagaram desde o início da pandemia até julho R$ 3,7 bilhões em indenizações quase 86 mil pessoas pertencentes às famílias das vítimas da covid-19. Esse valor envolve diversos produtos, como propriamente pela morte, pagamento de dívidas, despesas com funeral, diárias hospitalares e despesas com viagens não ocorridas em razão da pandemia. Um alivio inclusive para o governo ao ter famílias que puderam recomeçar e seguir consumindo e pagando impostos, em vez de irem engrossar a lista de 125 milhões de pessoas em insegurança alimentar estimadas no Brasil.
Nos últimos anos o que temos com algumas das regras divulgadas é uma redução dos atritos com consumidores. Certamente o setor gasta mais tempo divulgando e vendendo do que dando desculpas porque não vai pagar apólices. Os Procons agradecem pela redução de queixas em seus atendimentos. O Reclame Aqui agradece o empenho das seguradoras em resolverem as poucas queixas que chegam ao portal, que gira uma quantidade incrível de divulgação das seguradoras pedindo votos para serem eleitas as Melhores para o Consumidor.
Não foi Solange que mudou o setor para melhor ou para pior. Foi a tecnologia que empoderou o consumidor e Solange deu a cara para bater e se valeu da tecnologia para melhorar boa parte da regulamentação. Boa parte das normas divulgadas, após audiência publica realizada entre seguradores e técnicos da Susep, permitiu melhoria em todas as fases da gestão de um seguro. Em algumas, piorou, mas voltou ao debate. Dá trabalho mudar? Claro que dá. Custa caro? Sim. Mas o benefício de ter mais consumidores protegidos compensa.
Os corretores passaram a contar com melhores produtos para ofertar aos consumidores. Inclusive para as PMEs, até então fora do mercado por falta de estatísticas sobre qual o risco que representavam e inexistência de sistemas de segurança eficientes em larga escala que pudessem controlar fraudes. Isso ajudados pela tecnologia e plataformas lançadas, pelo avanço nos meios de pagamentos e pela regulamentação que foi simplificada.
Quem nunca teve seguro de carro, agora tem. Se não pode pagar pela reposição do bem, pode contar com o serviço de guincho para não ficar apavorado na beira de uma estrada sem ter como remover o carro quebrado.
A população passou a ter acesso ao seguro celular para danos e furtos simples. Agora os consumidores contam até com serviço de retirada e entrega do aparelho danificado substituído por um novo. Até então menos de 1% dos celulares tinha seguro pois a oferta só contemplava cobertura para furto qualificado e roubo, com cobrança de franquia e um preço não suportado pelo orçamento apertado das famílias. Um produto tão ruim só poderia lotar os canais de atendimento dos Procons com milhares de reclamações.
E por quê as seguradoras conseguiram mudar sistemas e produtos, avançar na relação com o corretor e na distribuição de seus produtos? Porque os investidores e acionistas passaram a ver um futuro deslumbrante de crescimento e aportaram mais recursos no negócio. A concorrência estimulou todos a melhorem seus produtos. Ajudou a reduzir comissões de 80% em alguns produtos para menos de 30%. Ajudou a profissionalizar ainda mais a profissão do corretor de seguros ao eliminar algumas práticas abusivas entre seguradoras e corretoras que eram praticamente cativas.
A Susep poderia ter incluído mais o corretor nas discussões? Sim. Mas logo no início se criou uma intriga tão intensa que estremeceu as relações. Ela poderia ser mais simpática e atender os telefonemas dos principais porta vozes do setor? Sim. A comunicação teria fluído bem. Mas ela optou por mandar mensagens por jornais e se aliar a FGV e não a ENS.
Poderiam todos ser mais respeitosos com Solange, a primeira mulher a assumir o comando da Susep? Sim. Não por ser mulher. Mas por ela ter superado o machismo do mercado e mudar algumas regras mesmo diante de pressões intimidadoras. Por vencer os obstáculos que outros titulares da Susep não conseguiram, como Rene Garcia e até mesmo o corretor Joaquim Mendanha, que tinham em suas agendas boa parte de tudo que a gestão de Solange regulamentou. Ambos chegaram a confidenciar que tentavam mudar, melhorar, mas “a pressão está insuportável”, diziam quando eu cobrava notícias para noticiar diariamente aos leitores interessados pelo setor. O consultor Roberto Westenberger, que presidiu a Susep entre 2014 e 2016, avançou e dizem por ai que foi por isso que ficou pouco tempo. Quando deixou o cargo, pediu a seu sucessor que desse continuidade aos projetos iniciados na sua gestão e concluísse os que já estavam em andamento.
Poderia ter mais gente dotada de generosidade e agradecer toda a pressão que Solange aguentou nesses quase três anos? Sim. Mas o que lemos em mídias e em comentários de matérias ou em grupos de WhatsApp? Desrespeito. Ok. Vivemos em uma democracia e todas as opiniões são respeitadas. Mas cadê a turma que ajudou a Susep a mudar? A omissão de bons comentários demostra um machismo sem igual, num setor que luta pela diversidade.
A Susep não pode ser palco de disputa de poderes. Não pode ser gerida por uma pessoa que faz parte da regulação. Ela tem de ser formada por técnicos, com jogo de cintura para lidar com tantos interesses. E não por corretores, seguradores ou resseguradoras. Ela precisa de um profissional sem conflitos de interesses. Que saiba dizer sim, não, se desculpar, avançar mesmo com pressão e voltar atrás se for preciso.
Bancos, seguradoras, fintechs e insurtechs. Todos dependem do consumidor. A briga tá feia, mas tem ganhar com ASG e não com jogo político. Regulados e reguladores têm de ter olhos para o futuro. Para o consumidor, pois é ele quem decide se vai comprar ou não um produto do setor. Ele não vai comprar se o produto for caro ou inútil. Ele não vai aceitar um seguro em sua conta corrente, de luz ou de gás sem ter solicitado. E se isso persistir em acontecer, ele vai denunciar. Vai colocar a boca nas redes sociais. Ele vai odiar o setor se ficar recebendo ofertas abusivas e sem sentido.
Por isso, seja lá quem for que seja o responsável por indicar um novo titular para a Susep, eu peço que tenha consciência deste momento incrível do setor de seguros. Que respeite o que foi conquistado. Que tenha discernimento para mudar o que trava o setor. Que agregue governança, transparência e crescimento. Que decida a favor do consumidor, que é mais poderoso do que político, que, por sinal, está com uma lição de casa imensa para ser respeitado até mesmo quando entra em avião. Se quiser emplacar nas eleições de 2022, faça boas escolhas. Se destruir o setor de seguros, perderá o apoio de um setor que pode ajudar a construir um pais mais resiliente ao ajudar todos a gerenciarem riscos. Além de ser um investidor institucional que está entre os maiores do mundo, administrando trilhões de dólares de clientes.
Como jornalista, consumidora de seguros e brasileira que viu muita gente recomeçar a vida porque recebeu uma indenização de seguradora agradeço à Solange por ter gerenciado uma equipe que conseguiu, com poucos recursos, transformar o setor e colocar em prática regras que há tempos se pretendia implementar. Meu muito obrigada a você. Que siga sua carreira e faça boas coisas no BNDES, onde é funcionária de carreira.
O 3° Setor que é da Proteção Veicular deu acesso a população B e C que não tinha condições de proteger seus veículos. Os guerreiros caminhoneiros, pioneiros no seguimento de proteção nunca foram vistos pelas seguradoras. Seguradora é burocrática, cara e não faz jus a realidade do povo brasileiro! As Associações de Proteção veicular estão regidas pela constituição! Não adianta fazerem conchavos, vieram pra ficar! O mercado Tradicional Securitario é obsoleto, arcaico e não subsistirá, assim como as BlockBusters, fitas K7 e as TVs de tubo.
Parabéns pelo texto Denise!
Puxa, como a mentira bem escrita pode iludir aos mal estar informados. Balela pura.
Quero saber quantos “consumidores” que não podiam fazer seguros estão fazendo agora? Até agira não vi nenhuma pesquisa sobre, falar é fácil, quero ver na prática, p mim virou zona total…
Parabéns Denise, pelos comentários, análise e retrospectiva. A gestão da Solange pode não ter agradado a todos, mas considerei ter havido avanços significativos. Tomara que não haja retrocesso na sucessão!
Sinceramente não vejo a passagem da Sra Solange pela Susep como algo que tenta melhorado o setor, contribuído a regulação do setor, como a jornalista mesmo falou, o que melhorou foi a tecnologia e as próprias seguradoras e corretores que se profissionalizaram.
A Sra Solange, sistematicamente tentou desregular o setor, abrir a corretagem para pessoas sem qualificação, abrindo brechas para fraude como as proteção veiculares.
Expos o corretor a humilhação publica, obrigando a expor seus ganhos, coisa que nenhuma profissão é obrigada.
Em fim, seriam muitos erros que ela cometeu. Vai tarde.
Me perdoem, mas essa senhora não merece esta homenagem pois o pouco tempo que esteve na SUSEP, passou por cima de tudo e de todos.
Ademais, TB foi ela que quando a pandemia já havia levado mais de 20.000 pessoas, afirmou que seria bom para previdência social. TB foi ela que sem qualquer estudo de impacto quanto ao roubo e furto de automóveis no Brasil, autorizou a comercialização de seguros de automóveis com peças usadas. Não bastasse, prejudicou o setor econômico com a permissão de utilização de rede credenciada exclusiva. Este tema é objeto de Ação Anulatória de Ato Administrativo na Justiça Federal do Rio de Janeiro.
Por fim, a nova modalidade autorizada por ela, mesmo o consumidor tendo corretor de seguros em uma seguradora bem conhecida, ao realizar a cotação para um veículo do Rio de Janeiro, a seguradora indicou um corretor do Paraná. Obs, no nosso teste, o cliente já tinha seguro e corretor na mesma seguradora.
Que o próximo superintendente não seja como ela.
Parabéns, Denise, pelo texto! A gestão da Solange Vieira, à frente da Susep, acelerou a transformação do mercado de seguros para melhor. Ela contribuiu fortemente, com suas proposições e realizações, para que todos que participam da cadeia de valor do seguro revissem seus papéis, convicções e posições. E, quando se amplia a consciência, a mudança acontece – isso é inevitável.
Ainda é cedo para se ter uma visão, em perspectiva, da real dimensão da sua contribuição para o avanço do mercado de seguros do Brasil, mas já podemos visualizar que a passagem da Solange pela Susep marcou positivamente a história da Autarquia e do nosso mercado.
Obrigado, também, a você, Denise, por ter expressado tão bem o sentimento de gratidão que tantos de nós estamos sentindo em relação à Solange!
Denise, parabéns pelo texto! Faço minhas as suas palavras e reitero, Parabéns Solange Vieira!!! Que não haja retrocesso e que o Mercado de Seguros seja regulado adequadamente, com vistas para o desenvolvimento tão almejado!!!
Antes eu pensei “O que me tira o sono é acordar e sentir que não sou relevante para os desafios que tenho.” Mas eu converso com meus inimigos e, as vezes, até os respeito, mas isso não quer dizer que confio neles.
Já vai tarde… Solange Vieira deixa a Superintendência após conturbada direção e com enormes dificuldades de comunicação e de entendimento com o setor, problemas no cadastro dos corretores e outras medidas polêmicas tomadas por uma equipe que pouco ou nada sabe sobre seguros. Pouco ou nada fez para combater a “proteção” pirata, que deveria ser um dos focos do órgão.
#ForaSolange
Parabéns Denise pelo texto e justa homenagem à Solange, sendo que ela já fez história no nosso mercado de seguros. Ao abrir o mercado e consagrando a liberdade de atuação das Seguradoras no que se refere à elaboração das condições contratuais, cujo cenário nunca tinha sido experimentado no Brasil, ela recolocou o mercado rumo ao século XXI. Estávamos presos ao passado já distante, inexplicavelmente e com prejuízo aos consumidores de seguros brasileiros. Somente com a liberdade da oferta de produtos é que o mercado se desenvolverá. O novo dirigente, em que pese a desnecessidade da substituição, deve ter em mente esta perspectiva, sem qualquer movimento de retrocesso. O mercado precisa avançar e não estagnar. Não há como, inclusive, adiar o desenvolvimento tecnológico em face de interesses egoísticos de determinada categoria. A tentativa se frustrará, se for praticada. Conforme o professor Sérgio Guerra da FGV, “a regulação é assunto de Estado e não de Governo”, de modo a ser efetiva e corresponder aos anseios da sociedade. A Solange estava seguindo nesta trilha. Parabéns Solange e sucesso no seu novo projeto.
O jeitinho brasileiro que, estas empresas denominadas : Clube de benefícios , associações de benefícios e proteção veicular, estão usando para operar ilegalmente, no mercado de seguros brasileiro, é inaceitável, para um mercado de seguros, sério, profissional, garantidor de um contrato de seguros, com direitos e obrigações efetivas de acordo com a lei, para o consumidor de seguros, em nosso amplo mercado segurador.
A SUSEP tem que ter uma ação efetiva e rigorosa, para proibir as operações de contratos de seguros clandestinos: Clube de benefícios, Associações de benefícios e proteção veicular, estão comercializando contratos de seguros, livremente, com pontos comerciais, com propaganda e marketing , em todos os meios de comunicacão, enganando o consumidor de seguros, que entende que estas empresas são seguradoras . Estas empresas clandestinas, estão queimando o filme do mercado segurador, com a péssima qualidade dos serviços que prestam, sem dar nenhuma garantia de seus serviços prestados. A SUSEP, precisa urgentemente, iniciar uma campanha em toda mídia; de esclarecimento ao consumidor de seguros, denunciando esta prática de seguro ilegal e orientando o consumidor de seguros, pessoa física e jurídica a procurar sempre uma empresa seguradora e um corretor de seguros com registro ativo na SUSEP, na hora de fazer o seu seguro. Esta utilidade pública é o mínimo que espero de uma autarquia como a SUSEP.
Parabéns pelo texto Denise!
Essa gestão fechou alguns ‘gaps’ que o mercado de seguros possuía em relação a mercados correlatos como financeiro e de serviços. Quem ganhou com isso sem dúvida foi o Cliente e também o Mercado, que passou a contar novos players (seguradoras, corretoras, Insurtechs, empresas de serviço e assistência…), trouxe muito capital que passou a enxergar o mercado de seguros como uma boa alternativa de investimento, e por fim aproximou os produtos, atendimento e serviços ao que o cliente mais exigente sempre esperou!
Na torcida que a discussão continue no âmbito técnico, escutando e trabalhando com todos os agentes do setor, e que não haja um retrocesso em relação a todos os avanços que tanto lutamos para conseguir.
“Ter olhos para o futuro. Para o consumidor, pois é ele quem decide se vai comprar ou não um produto do setor. A tecnologia mudou os hábitos de consumo. O mercado inova e cresce. O consumidor agradece”. A Susep deve ser composta por técnicos muito habilitados e imparciais para regular com transparência um setor de suma importância.
Louca de pedra! Já foi muito tarde!
Não precisamos de Sincor, Fenacor, Autorreguladora, nem nada disso para apenas cobrar mensalidades.
Precisamos sim de acabar com aluguel de Susep, de Prepostos que pagam mensalidades para o “Corretor de Seguros” porque vemos aos borbotões anúncios oferecendo seguros quase de graça na Internet sem o menor escrúpulo.
A Susep bem dirigida pode sim cuidar dos corretores de seguros.