Índices de confiança do mercado ganham a atenção de boletim da CNseg

Projeção para o PIB em 2021 retomou trajetória de redução, caindo de 5,04% para 5,01%. Para o ano que vem, a previsão agora é de crescimento de 1,50%

 “Com a volatilidade apresentada pelos indicadores de atividades, observar os índices de confiança publicados tem sido importante para tentar estimar o rumo da economia a partir do terceiro trimestre”, afirma o economista Pedro Simões, do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras, em seu boletim sobre expectativas econômicas desta segunda-feira, 18 de outubro. 

O economista lembra que tais indicadores vêm sinalizando uma mudança no humor de empresários e consumidores tanto em agosto quanto em setembro. “Apesar da melhora da economia em meio ao avanço da vacinação em massa, vetores como a inflação persistentemente alta, riscos fiscais e as questões de política econômica em tramitação no Congresso, como o Teto de Gastos, os precatórios, a extensão do auxílio emergencial e o programa social que substituiria o Bolsa Família, contribuem para comprometer uma retomada mais previsível”, disse ao comentar as projeções divulgadas no Boletim Focus pelo Banco Central do Brasil nesta manhã. 

Os analistas de mercado aumentaram pela 28ª semana consecutiva as projeções para o IPCA este ano, agora de 8,59% para 8,69% e voltaram a reduzir, na margem, a projeção para o PIB, que caiu de 5,04% para 5,01%. Para 2022, a previsão de expansão do PIB passou de 1,54% para 1,50%. Nesta semana, as discussões em torno dos precatórios priorizam a atenção dos agentes de mercados. “A PEC dos Precatórios, que está na Câmara, certamente está entre essas prioridades e deve ter o parecer de seu relator na Comissão Especial votado esta semana”, avalia Simões. 

Leia a íntegra do boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas semanal feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg, no portal da CNseg.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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