Zurich amplia redução das emissões de carbono e adiciona opções ecologicamente corretas para os clientes

As ações impactarão as operações globalmente, com reduções de 70% nas viagens aéreas; outras medidas são voltadas para veículos, alimentos, papel e imóveis

A Zurich Insurance Group (Zurich) está adotando medidas globais para acelerar as reduções nas emissões de carbono de suas operações, refletindo a necessidade urgente de responder à crise climática. Novas orientações para viagens aéreas, uma mudança para veículos mais ecologicamente corretos e mais compromissos para reduzir a pegada ambiental da Zurich visam a encorajar mudanças na forma como trabalhamos e vivemos.

A Zurich também está aumentando a sua oferta de produtos e serviços para ajudar os clientes na transição para um futuro com emissões líquidas zero. Isso inclui o primeiro fundo de ações neutro em carbono do setor de seguros – uma nova opção de economia sustentável para clientes de seguro de vida – e uma expansão de seu compromisso de subscrever energia renovável.

“A crise climática exige uma ação urgente e pequenos passos dados por cada um de nós – pessoas, organizações e empresas – resultarão em um salto gigantesco ao longo do tempo”, disse Mario Greco, CEO do Grupo. “As nossas novas medidas visam a reduzir ainda mais a nossa própria pegada de carbono e, ao ter um impacto direto em como trabalhamos, inspiram empregados, fornecedores, clientes e outros a agir por conta própria.”

“A experiência da pandemia global nos mostrou um caminho para melhorar muitos aspectos de nossa vida diária e profissional, e não há como voltar atrás. Agora é a hora de ultrapassar os limites, incorporar novos comportamentos e se adaptar a uma nova realidade. À medida que os riscos das mudanças climáticas aumentam, ajudar os nossos clientes em sua jornada rumo a emissões líquidas zero é uma prioridade, e as nossas mais recentes soluções de seguro sustentável refletem esse compromisso.”

Novas ações climáticas

A Zurich tem como objetivo zerar as emissões líquidas até 2050, em linha com a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5 °C. O grupo se comprometeu a usar todas as opções disponíveis: operações, investimentos, produtos e serviços de seguros.

Embora as operações do grupo sejam neutras em carbono desde 2014, a Zurich está empenhada em reduzir as emissões de gases de efeito estufa remanescentes em 50% até 2025, e em 70% até 2029. A empresa está acelerando a jornada em direção a essas metas por meio das seguintes ações globais, com foco em viagens, veículos, alimentos, papel e imóveis:

·       Em todas as empresas em todo o mundo, a Zurich visa a reduzir as emissões relacionadas a viagens aéreas a partir de 2022 em 70%, em comparação ao seu nível pré-pandemia.

·       A comunicação com os clientes, que representa 80% do consumo de papel do grupo, possui a meta de se tornar totalmente digital até 2025, embora os clientes possam optar por comunicações baseadas em papel.

·       Com efeito imediato, os novos veículos da empresa serão elétricos ou híbridos, com o objetivo de eliminar da frota os veículos exclusivamente com motor de combustão interna até 2025.

·       O grupo pretende implementar um programa de edifícios sustentáveis em mais 50 escritórios até ao final de 2022. Uma nova ambição de eficiência energética para o setor imobiliário será definida assim que a meta de mudar para 100% de energia renovável em todo o grupo for alcançada, no próximo ano.

·       Até o final de 2022, espera-se que todos os restaurantes da empresa sirvam alimentos saudáveis, sazonais e de origem regional, e introduzam programas de gestão de resíduos alimentares para as sobras de comida.

Ao todo, espera-se que as novas medidas reduzam as emissões de dióxido de carbono equivalente, nas operações do grupo, em mais de 40.000 toneladas métricas anuais até 2025, ou 20%, em comparação a 2019. Uma tonelada de CO2 é removida da atmosfera quando 50 árvores crescem por um ano, de acordo com a consultoria ambiental Climate Neutral Group1, tornando a meta de economia equivalente à quantidade anual capturada por 2 milhões de árvores.

Apoio aos clientes durante a transição

Uma prioridade do compromisso da Zurich com um futuro de 1,5 °C é ajudar os clientes a fazer a transição para uma economia de emissões líquidas zero, oferecendo produtos e serviços que reduzam as suas emissões e fortaleçam a sua resiliência às mudanças climáticas.

A Zurich está lançando uma nova opção de investimento neutro em carbono para soluções de seguro de vida vinculadas a unidades que combinam economia com a proteção de uma apólice de seguro. O fundo Zurich Carbon Neutral World Equity Fund investe em empresas com baixas emissões.

O grupo também está aumentando a sua oferta para o setor de energia renovável, fortalecendo ainda mais a sua capacidade de subscrição de energia limpa para oferecer um conjunto mais completo de produtos e serviços personalizados para apoiar a transição de nossos clientes, que será lançada em janeiro de 2022.

Conferência sobre mudanças climáticas COP26, uma oportunidade de ação

A última edição do quadro de resultados de mudanças climáticas anual da Zurich, que acompanha o progresso em relação às metas de emissões líquidas zero para 2050, mostra tendências positivas, mas avisa que algumas podem ser revertidas com o retrocesso da pandemia, como menor consumo de energia e emissões. O quadro de resultados foi publicado em um white paper: Eliminação da Lacuna na Ação Climática.

O relatório destaca onde os principais desafios permanecem: isso inclui o desenvolvimento de tecnologias de captura de carbono para reduzir as emissões em indústrias pesadas e uma lacuna significativa de investimento verde.

A análise apela a ações concretas de curto prazo para traduzir os desenvolvimentos positivos nos últimos 12-18 meses em um caminho estável para zerar as emissões líquidas. Ela destaca as ações prioritárias para os negócios e a necessidade das organizações de gerenciar os riscos físicos de um clima em mudança e os riscos de transição de investidores e requisitos regulatórios em rápida evolução.

A próxima conferência COP26 oferece uma oportunidade clara para chegar a um acordo sobre ações políticas para cumprir compromissos climáticos ambiciosos. No white paper, a Zurich encoraja os participantes a fornecerem maior clareza e confiança para o setor privado na abordagem da transição, adotando medidas sobre precificação do carbono, consistência nas divulgações e compartilhamento de riscos do governo nos investimentos necessários.

Aumento da conscientização ambiental

A Zurich aumentará ainda mais a conscientização sobre a urgência de ações em relação ao meio ambiente ao se tornar patrocinadora global de uma série de exposições do fotógrafo e ativista climático de renome mundial Sebastião Salgado.

Amazônia, que estreia em Roma e Londres este ano, é uma celebração aos povos indígenas das florestas tropicais no Brasil, terra natal de Salgado, e uma reflexão sobre o equilíbrio precário entre o homem e a natureza. Será exibida em outras grandes cidades durante 2022, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Avignon, na França.

Salgado e sua esposa Lélia passaram mais de 20 anos restaurando a floresta nativa no estado de Minas Gerais, em um pedaço de terra que ficou estéril devido à atividade pecuária durante o século XX.

A Zurich já é patrocinadora exclusiva de um projeto de oito anos para transformar a floresta em um ecossistema autossustentável, com o plantio de um milhão de mudas de 300 espécies nativas diferentes. Até o final do ano, será plantado aproximadamente um quarto do total.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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